Publicado
7 anos atrásno
Por
Jussara Melo
A “Caipira na Roça” venceu o Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas 2017, realizado no último final de semana em São Luís (MA), superando representantes de outros 17 Estados e do Distrito Federal. O grupo tem mais de 40 anos de tradição nas comemorações juninas no Amazonas.
As vencedoras do Campeonato Brasileiro foram anunciadas na noite de domingo (27), com a Quadrilha Junina Caipira na Roça conquistando o título de campeã do torneio nacional, à frente de Raízes Culturais, do Amapá, em segundo lugar; Elite do Cerrado, de Goiás, em terceiro; e Pau Melado, do Distrito Federal, em quarto.
“Quando anunciaram que a quadrilha ‘mais cotada’, que já tem sete títulos no brasileiro, havia ficado em quarto lugar, nossa expectativa foi para 100%. No final, estava entre Amazonas e Amapá, e quando este foi anunciado em segundo lugar, foi o momento de explosão: o pessoal começou a comemorar antes do anúncio oficial”, lembra Milene Martins, 36, representante de quadrilha amazonense.
Trajetória campeã
No Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas 2017, a Caipira na Roça vestiu suas chitas, retalhos e fitas para disputar com concorrentes de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. Todas as concorrentes, mais a campeã de 2016, Eita Junino (RR), apresentaram-se na Praça Maria Aragão, no Centro de São Luís.
Esta é a segunda participação da Caipira na Roça no Campeonato Brasileiro. Em 2014, o grupo amazonense marcou presença na disputa, ficando em décimo lugar.
Tradição junina
A história da Quadrilha Junina Caipira na Roça iniciou no Alvorada, onde o grupo folclórico surgiu, em 1975, pela iniciativa de D. Rosa Tananta e seus familiares, moradores do bairro. Então, com o nome de Quadrilha São João, o grupo se dedicava a brincar nos arraiais e nas igrejas da comunidade, animando as comemorações da temporada junina.
Em 1992, D. Rosa repassou o comando do grupo folclórico a seu irmão mais novo, Eliomar Tananta, e a outros três coordenadores, entre eles o atual presidente, Márcio Soares. A quadrilha foi rebatizada com o nome que mantém até hoje, e passou a disputar com outros grupos no Festival Folclórico do Amazonas.
Estilo próprio
A partir de 1992, a coordenação viu a grande variedade dos estilos de quadrilha em todo o Brasil e decidiu que teria um modo único. O “matuto maluco” conta com uma expressão corporal forte sendo utilizado o molejo dos braços e das pernas. Os componentes da “Caipira na Roça” dançam saltitando.
O estilo inovador contagiou e virou sensação no Amazonas. Nos anos seguintes, o “matuto maluco” foi uma febre entre as quadrilhas. Hoje ele é o estilo adotado por 99% dos grupos do Amazonas. A quadrilha passou também a disputar com outros grupos o Festival Folclórico do Amazonas. Ela pertencente à “Categoria Ouro” das quadrilhas. A “Caipira na Roça” já acumula 14 títulos como quadrilha campeã no festival e, nos demais anos, sempre ficou entre as três primeiras colocadas. A quadrilha reúne hoje 32 pares e segue animando as temporadas juninas.
Fonte : Em Tempo
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