Desde que a secretária da Cultura, Regina Duarte, tomou posse do cargo na última quarta-feira (4) no Palácio da Alvorada ela tem feito diversas mudanças na pasta. Não a toa, a secretária já demitiu 12 funcionários comissionados. Entre os demitidos, destaque para o presidente da Funarte, o maestro Dante Mantovani. Ele levantou polêmica entre profissionais da música após criticar influências do rock na sociedade.
Foram demitidos também os secretários Camilo Calandreli (Fomento e Incentivo à Cultura), Marcos Azevedo (Direitos Autorais e Propriedade Intelectual), Reynaldo Campanatti (Economia Criativa) e Rodrigo Maximiano Junqueira (Difusão e Infraestrutura Cultural); a chefe de gabinete da Secretaria de Economia Criativa, Raquel Brugnera; Maurício Waissman, Gislaine Simoncelli, Ednagela Barroso, Ricardo Vasconcellos, Paulo Cesar Amaral e pastora Jane.
A semana iria iniciar com novas mudanças e noemações, quando a secretária da Cultura havia publicado pela manhã de ontem (9) no Diário Oficial da União a nomeação de Maria do Carmo Brandt para exercer o cargo de secretária da Diversidade Cultural, da Secretaria Especial da Cultura, liderada pela atriz Regina Duarte. Na parte da tarde, porém, em edição extra, o Planalto anulou a escolha, por meio de assinatura do ministro-chefe da Casa Civil, Walter Souza Braga Neto.
Com graduação e doutorado em serviço social, Maria do Carmo tem experiência na gestão pública e em consultoria. Uma de suas últimas posições foi na Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania. Porém, recebeu críticas de apoiadores de Bolsonaro por ter atuado no governo Temer, entre outras funções.
Ela foi, por exemplo, secretária nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, conselheira do Conselho Superior de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Regina Duarte pega primeira pernada no Governo Federal / Divulgação