A precariedade no fornecimento de internet no Amazonas é uma das principais queixas da população, especialmente no interior do Estado. E para minimizar o problema e fortalecer o acesso, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou o Projeto de Lei (PL) nº 431/2022 que visa melhorar o acesso à internet nas áreas rurais e vulneráveis, sob regime de parceria, entre entidades públicas e privadas do estado do Amazonas.
“Já está mais do que na hora de encontrarmos meios para ampliar e melhorar o acesso à internet nas áreas rurais e nos municípios do Estado. Enquanto essa não for uma realidade, a população continuará vulnerável e sendo prejudicada no acesso à educação, saúde, economia e em todos os âmbitos sociais. Para que essa realidade possa começar a mudar, as parcerias público-privado são fundamentais e indispensáveis, daí a importância desse PL que, tenho certeza, receberá o voto favorável dos meus pares”, falou.
Conforme o Projeto de Lei, a iniciativa visa eliminar a desigualdade no acesso à internet em áreas rurais ou vulneráveis; incentivar operadoras a utilizar tecnologias, padrões ou arquiteturas para atender aos parâmetros mínimos de serviço; projetar e implementar redes com eficiência; apoiar a cooperação de rede, a fim de garantir que as populações obtenham os mesmos padrões de velocidade de serviços de dados disponíveis nas áreas urbanas; financiar pontos de acesso à internet pública e redes Wi-Fi públicas que forneçam acesso de baixo custo ou gratuito à população.
Presidente da Aleam, Roberto Cidade -Imagem: Divulgação
“A inclusão digital da nossa população é algo urgente e, a despeito das nossas dimensões continentais, precisamos buscar meios para que ela ocorra no menor tempo possível. O fornecimento deficitário de internet de qualidade é algo real em Manaus e é ainda pior no interior do Estado. Não podemos permitir que o isolamento pela falta de internet continue. Isso é prejudicial para o presente e, acima de tudo, para o futuro do nosso Estado”, opinou.