O laudo do Instituto Médico Legal (IML), do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), apontou que a morte do lutador de Mixed Martial Arts (MMA) ocorrida durante uma luta, no dia 31 de março passado, teve como causa “lesões crânio-encefálicas produzidas por ação contundente”.
Conforme notícias veiculadas na imprensa, o atleta Matheus Fernandes de 22 anos morreu após ser nocauteado em um torneio amador, por volta das 21h. Ele ainda foi socorrido em uma unidade hospitalar da zona oeste da capital amazonense, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito às 23h45.
O exame de necrópsia foi solicitado no dia 31 pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O laudo afasta as especulações sobre as causas da morte, que apontavam para um mal súbito ocasionado por overdose de entorpecente. O laudo toxicológico deu negativo para a presença de drogas no organismo do atleta.
RELEMBRE O CASO
Matheus Fernandes de 22 anos, natural de Manaquiri-AM, morreu na madrugada desse domingo (31/03) após ter quatro paradas cardíacas na unidade de emergência do no Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) São Raimundo, na zona Oeste de Manaus. O atleta deu entrada no SPA oriundo de um evento de lutas, realizado pelo Rêmulus Clube, no Centro de Manaus.
Segundo testemunhas, que não quiseram se identificar, Matheus participava de uma luta quando foi golpeado na cabeça e nuca pelo adversário. Imagens recebidas pelo portal M2 News, mostram o momento exato em que o atleta foi ao chão. Nas cenas é possível ver que o lutador recebeu um primeiro atendimento, ainda no ringue por um enfermeiro, identificado como Márcio Augusto.
Na internet, atletas e fãs do MMA questionaram a falta de ambulância no local de lutas. O proprietário da casa que realizou o evento, Rômulo Lobo, disse em entrevista que o atleta foi socorrido e levado ainda com vida ao SPA. “Houve um primeiro atendimento e ele foi levado imediatamente ao SPA onde foi atendido. Ele teve quatro paradas cardíacas e veio óbito. Foi uma fatalidade”, afirmou Rômulo Lobo.
O Rêmulus Fight é chancelado pela Comissão Atlética do MMA do Amazonas (CAMMA-AM), que segundo Rômulo, seria a responsável pela triagem dos atletas. O organizador afirmou qur apesar de ser um evento amador, toda estrutura obedece as regras impostas pela CAMMA-AM.
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Matheus Fernandes de 22 anos era atleta de jiu-jítsu e tinha um sonho de se destacar no esporte de lutas. O corpo do atleta foi sepultado na tarde do domingo. Segundo o Rômulo Lobo, todas as providências e apoio aos familiares foram assumidos pela organização do evento que prestou toda assistência, desde a confirmação da morte. “Prestamos toda assistência necessária. Sabemos que é um momento difícil para família e vamos arcar com todas as responsabilidades legais”, concluiu.
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