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5 anos atrásno
Esta semana o caso do PM do RJ Gabriel Monteiro ganhou as redes sociais a nível nacional e dividiu o país. Uns o chamam de PM Fake News e outros, acreditam na sua boa vontade e inclusive começaram a enviá-lo dinheiro por meio das doações online para que ele não se sinta só. Mas quem é o PM Gabriel Monteiro?
O policial militar Gabriel Monteiro, de 25 anos, assessor parlamentar, youtuber e integrante do MBL, é acostumado a fazer vídeos para polemizar e viralizar nas redes sociais, daqueles que sem autorização prévia de ninguém, liga a câmera e começa a fazer perguntas para constranger quem quer que seja. Essas boas ‘tretas’ ajudam a viralizar o seu material e nome, e aumentar as visualizações do seu canal no YouTube.
Ano passado, Gabriel conseguiu ser expulso da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e ter seu nome levado à Corredoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro inúmeras vezes, sendo que uma das vezes um dos seguranças da CMRJ, que é coronel da Polícia Militar, tentou colocar o soldado para fora à força, mas o vereador Tarcísio Motta, do PSOL, impediu, temendo que ele fosse agredido. Gabriel então continuou ali buscando o agravamento do conflito que criou. A tensão foi aumentando e finalmente o youtuber conseguiu o que queria: foi colocado pra fora aos tapas e pontapés.
Ficha extensa do menino Gabriel.
O caso fez a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro decidir pelo seu afastamento da corporação. Gabriel foi acusado de ofender a instituição nas redes sociais, manter conduta irregular e faltar ao trabalho para participar de atividades do MBL. Segundo a decisão, o militar ostentava “uma ficha disciplinar extensa, demonstrando ineficiência no exercício da função e descompromisso com o serviço militar”. Decidiu-se que o youtuber perderia o porte de arma, seria encaminhado para a Comissão de Revisão Disciplinar e teria sua identidade de PM suspensa.
Mas eis que o general Figueiredo, nomeado por Witzel para ser secretário de Estado da Polícia Militar, decidiu anular a decisão da corregedoria e livrar a cara do policial. A canetada revoltou o corregedor-chefe da PM, que pediu exoneração em protesto à arbitrariedade.
Graças ao apoio fundamental do governo Witzel, Gabriel Monteiro pôde continuar a atuar como policial nas ruas do Rio e como defensor da política de segurança de Witzel nas redes sociais. Gabriel costuma postar fotos do seu dia a dia nas ruas “prendendo noias” durante operações militares e posando ao lado de fãs, e os vídeos que é o chamariz dele.
Atualmente, como informou o jornalista Ruben Berta, o PM Youtuber está cedido ao gabinete do deputado Filippe Poubel, do PSL, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ.
Esse é o background político do PM Gabriel Monteiro. É claro que há um projeto político por trás dele. Gabriel nessa semana ganhou bastante visibilidade devido a briga com o Coronel da Reserva Íbis Silva Pereira.
O soldado é acusado de “desrespeitar” o ex-comandante-geral da corporação coronel Íbis. De acordo com o boletim interno da PM, Gabriel se passou por um estudante para “simular uma entrevista” com o coronel. O episódio ao qual o boletim se refere aconteceu na porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e se tornou um vídeo postado no canal do YouTube de Gabriel. Nas imagens, já retiradas do ar, o PM sugeria que o coronel Íbis tenha envolvimento com traficantes do Comando Vermelho.
Como tudo que se posta na internet fica pra sempre, o vídeo é facilmente encontrado ainda hoje. É esse abaixo. Percebe-se que o youtuber tenta a todo momento provocar o Coronel Íbis que se reserva no direito de explicar que estava para palestrar e estava em sala de aula.
O Coronel Íbis abriu um processo contra Gabriel e pediu a indenização de R$ 40 mil reais. Gabriel filmou tudo na audiência e acabou se complicando ainda mais.
Após a abertura da investigação pela PMERJ, o soldado publicou outro vídeo, na quinta-feira (5/3), em que diz ter fotos do coronel Íbis dentro da Maré, “onde nenhum policial militar consegue entrar”, segundo Gabriel, por ser dominado pelo Comando Vermelho.
“Ele não soube responder às minhas perguntas sobre como consegue entrar em uma área tão hostil para o policial militar. Por causa desse questionamento, no dia de hoje, eu perco o meu porte de armas, perco minhas funções externas da PM, estou largado”, acusa, acrescentando que está sendo ameaçado (assista abaixo).
Procurada pelo Correio Braziliense, a PM confirmou nesta sexta-feira (6/3) que Gabriel responde a um procedimento interno previsto para avaliar a conduta dos integrantes da corporação.
“A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, como as demais instituições militares do país, tem como pilares os princípios da hierarquia e disciplina. Vale ressaltar que o rito do procedimento prevê a ampla defesa e o contraditório quanto às imputações de transgressões disciplinares nele contidas. Todas as garantias constitucionais são asseguradas aos integrantes da Corporação, oficiais ou praças”, afirmou a corporação em nota.
À Revista Época, o ex-comandante classificou a atitude do soldado como uma transgressão “para fins de projeção pessoal” e o criticou por fazer uma acusação grave sem ter provas.
“Nesses 33 anos de Polícia Militar, eu honrei a farda e aprendi que a corporação é um importante elemento de coesão social. Um policial precisa ser, acima de tudo, alguém que cuida da lei e da sociedade, não que a transgride para fins de projeção pessoal”, disse Íbis.
Resumo Humorístico
Em resumo, foi mais ou menos assim como o vídeo abaixo.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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