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Manaus, AM, domingo, 22 de dezembro de 2024

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Secretários municipais são convocados para explicar a implementação da “Taxa do Lixo” na ALEAM

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O requerimento que pede o comparecimento dos secretários municipais de Limpeza Urbana (Semulsp), Paulo Farias e Finanças (Semef), Lourival Praia a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para explicarem a implementação da Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares, conhecida como “Taxa do Lixo”, em Manaus, foi apresentado à Mesa Diretora da Casa, na manhã desta terça-feira (12), pela deputada estadual Joana Darc (PR).

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A presidente da Comissão de Meio Ambiente Proteção dos Animais e Desenvolvimento Sustentável da Aleam, lembra no documento que a metodologia de cobrança da ´Taxa do Lixo´ é muito parecida com a já realizada no Imposto Predial e Territorial urbano (IPTU).

“Onerado especialmente o contribuinte que reside em áreas carentes de Manaus, e já possuem dificuldades em manter o sustento básico de suas famílias”, destacou Joana.

Para Joana Darc, esse não é o momento de exigir que a população, sobretudo a mais carente, pague mais uma taxa. “O que vamos questionar, e isso, embasados no clamor popular, é de que forma esse novo tributo irá retornar em benefícios para a comunidade. Não adianta onerar as pessoas e não dá retorno em serviços públicos de qualidade”, ressaltou.

A republicana lembra que apesar de ter sido criada na gestão do então prefeito, Amazonino Mendes, a tarifa deveria ter sido repensada pelo atual prefeito Arthur Neto (PSDB).

“Ele deveria ter adotado outra postura diante dessa Lei. Vivemos em uma cidade que tem deficiências em diversos setores, mesmo a população pagando altos tributos. Não vemos um retorno efetivo dos serviços oferecidos pela Prefeitura. O que precisa ser revisto é o tamanho da máquina”, ponderou Joana.

Mais explicações
No site da Prefeitura de Manaus consta apenas, que dos 500 mil contribuintes, 114 mil vão pagar a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD). E que os valores serão cobrados entre domicílios residenciais e não residenciais.

Foto: Marinho Ramos/Semcom

Foto: Marinho Ramos/Semcom

Entre os residenciais, os valores variam de R$ 10 a R$ 90, definidos com base no volume de resíduos de cada local. Já os não residenciais ou comerciais, os valores variam entre R$ 30 e R$ 140, na remoção de resíduos que variam de 30 a 200 litros.

“Precisamos olhar isso de perto, entendendo os valores, onde os recursos serão aplicados e quem serão os contribuintes atingidos pela cobrança. As informações disponibilizadas pela Prefeitura são muito vagas, a convocação do secretário nos ajudará a defender os interesses da população”, destacou.

*Com informações da assessoria

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