Na quarta-feira (30/03), por volta das 12h, a cozinha e o refeitório estavam fechados do Comando Geral. Policiais Militares de plantão foram orientados por oficiais a pedirem o almoço para comerciantes ou donos de restaurantes na área onde estão tirando serviços. Os que estão trabalhando na área administrativa ficarão só meio expediente para irem almoçar nas suas casas. O detalhe é que mensalmente é descontado em folha R$ 77,50 do soldo dos policiais.
Além dos policiais de plantão, a situação atinge, advogados e políticos, (no total de 49) que estão presos na Companhia de Guarda, no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte que há 15 dias estão sem receber a alimentação. Lá a orientação é que a alimentação seja fornecida pelos familiares.
A informação era que a suspensão do fornecimento da alimentação deve-se a não renovação de contrato com a empresa Ripasa Alimentos Ltda, mas o diretor administrativo da empresa, negou o corte de fornecimento de alimentos para a Polícia Militar e disse que para a empresa o fornecimento está normal.
O presidente da Comissão de Direitos Militares, coronel Júlio César Correa, disse que vai entrar em contato com a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), com o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), para irem ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) e pedir que os presos sejam colocados em liberdade. Os suspeitos não podem ficar segregados sem receber a alimentação, segundo.
O subcomandante coronel Rubens de Sá devera se pronunciar hoje.
Refeitório vazio