O senador Plínio Valério (PSDB-AM) elogiou hoje como uma iniciativa muito importante para os Amazônidas , a criação do Conselho da Amazônia pelo presidente Jair Bolsonaro. O conselho, que funcionará como uma espécie de secretaria extraordinária, será coordenada pelo Vice Presidente, general Hamilton Mourão, que tem vasto conhecimento dos problemas da região. O orçamento para financiar medidas como a criação de uma Força Nacional Ambiental, à semelhança da Força Nacional de Segurança Pública, voltada à proteção do meio ambiente da Amazônia, hoje estimado em cerca de R$630 milhões, virá de recursos desviados pelo crime organizado e recuperado pela Operação Lava-jato.
Entre outras ações previstas para o novo órgão criado, está a coordenação das diversas ações em cada ministério voltadas para a proteção, defesa e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Ou seja, Mourão irá coordenar ações de vários ministérios para evitar a degradação ambiental e dar uma resposta a entidades internacionais que usam o desmatamento e queimadas na Amazônia para boicotar investimentos no País que podem reduzir o desemprego.
Plínio, entretanto, acredita que não se deve juntar as ações de controle monitoramento e fiscalização com as do desenvolvimento sustentável.
“Ao meu ver essa nova Secretaria poderia ter importante papel de articulação interinstitucional e de planejamento para os órgãos de controle ambiental, Federal, estadual e Municipais. Objetivar o desenvolvimento sustentável, promovendo ações de articulações com estados, municípios é com os agentes financeiros. É preciso dar escala para as ações de desenvolvimento sustentável, na região”, destacou o parlamentar.
Além disso, o senador sugeriu o que para ele deveriam ser os principais temas que a secretaria deveria objetivar : zoneamento ecológico econômico, regularização fundiária, desenvolvimento, políticas de incentivos e estimular a política de pagamento pelos serviços de preservação ambientais , defendeu o senador Plínio Valério.
Plínio alerta também que a secretaria deve funcionar em local independente, para evitar problemas inter-institucionais futuros. “A gestão da Secretaria deve observar a boa articulação inter-institucional e a boa inserção nas bases de produção, criando assim, as condições de implementação e a escala desejada. Após a instalação da Secretaria, deverão ser construídos planos de ações conjuntas por estados da Amazônia, para identificar as cadeias produtivas mais promissoras e a definição de escala por estado”, sugeriu Plínio Valério.
Senador Plínio Valério elogia a criação da Secretaria Extraordinária para a Amazônia / Foto: Divulgação