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Manaus, AM, sexta, 22 de novembro de 2024

Polícia

S€x0 grupal com alunos de colégio tradicional é investigado pela polícia

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Um caso envolvendo um grupo de estudantes do campus Realengo II do Colégio Pedro II, que teria sido flagrado praticando s€x0 dentro de uma sala de aula, está sob investigação da Polícia Civil após repercussão nas redes sociais.

Após a polêmica e da circulação de um áudio que indica, inclusive, nomes de alunos, o delegado Flávio Ferreira Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo), informou que vai investigar os relatos.

Pais de estudantes do colégio dizem que seriam 16 jovens envolvidos, sendo 15 menores entre 13 e 17 anos e uma garota de 19 anos. O diretor do campus, Marcus Vinicius Pinheiro Costa, informou que uma comissão interna já apura o que ocorreu de fato e que, até agora, oito jovens foram identificados, sendo todos menores.

Os oito adolescentes também foram suspensos por cinco dias, de acordo com comunicado enviado aos responsáveis. O caso teria acontecido na manhã da última segunda-feira (12). Marcus Vinicius disse que comunicou o caso ao 14º BPM (Bangu), que enviou um PM ao campus apenas para uma conversa com a direção.

— Ainda estamos levantando informações, antes de encaminhar aos órgãos competentes, incluindo Ministério Público e polícia — disse o diretor. — Não podemos acioná-los (os órgãos) sem provas. Segundo ele, o grupo estaria numa área com duas salas de aula hoje sem acesso, que passam por reparos.

— Vamos apurar como eles tiveram acesso a essas salas. É inadmissível isso acontecer no campus — acrescenta o diretor, dizendo que a unidade conta com seis inspetores por turno, o que seria pouco para monitorar uma área de 45 mil metros quadrados e 1.900 alunos, sendo 1.600 da educação básica.

A direção do campus suspendeu ontem a participação do ensino fundamental na festa do 3º ano do ensino médio, no dia 8 de outubro. Responsáveis de alunos estão apreensivos:
— Seria quase todo mundo abaixo de 16 anos. E o encontro já estava marcado por WhatsApp. Foi tudo combinado — diz a mãe de uma aluna de 12 anos que ainda não sabe como explicar os rumores nas redes sociais para a filha, com quem a preocupação aumentou. — Eu já a levava e buscava três vezes na semana. Em outros dias, ia com casal de amigos e voltava com colegas. E se acontece algo com ela? É inadmissível essa história. A gente tem que estar sempre atenta.

 

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