A jornalista Eloísa Leandro morreu, na madrugada desta quinta-feira, após passar por um procedimento estético numa clínica na Tijuca, Zona Norte do Rio. Ela, que tinha 40 anos, teria tido uma parada cardíaca após se submeter a uma lipoaspiração. Eloísa passou pelas redações dos jornais “A Tribuna” e “O São Gonçalo”. O enterro será nesta sexta-feira, no cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo.
Em redes sociais, amigos da jornalista deixam mensagens de pesar e lembram a luta dela para descobrir os assassinos de seu filho único, Victor Hugo da Silva Braga. Ele foi morto quando tinha 15 anos, em julho de 2011. O crime ocorreu no bairro Raul Veiga, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, próximo à casa do adolescente.
“A única coisa que me consola é saber que ela finalmente vai reencontrar o Vitinho…”, escreveu um amigo de Eloísa. Outra amiga também lamentou a morte: “A alegria e a força dela de viver contagiavam todo mundo. Que o menino dela a receba de braços abertos e que finalmente ela possa estar com ele”.
Victor voltava de uma lanchonete quando foi abordado por criminosos. Um deles aproximou-se do estudante e atirou contra a cabeça dele. Em outubro do ano passado, um dos suspeitos de envolvimento com o crime foi preso por acaso, quando policiais dirigiram-se a um bar para checar uma denúncia de som alto. Luís Cláudio de Almeida Fernandes, conhecido como Gardenal, também é apontado como um dos responsáveis por uma chacina que vitimou quatro jovens em Monjolos, também em São Gonçalo, em agosto de 2013.
Procurada para saber se há alguma investigação aberta para apurar a morte da jornalista, a Polícia Civil informou, às 12h06, que “até o momento não há registro na delegacia da área”.