Na segunda-feira (22/02), a operadora Petroperu informou que vazamentos no principal oleoduto do Peru causaram o derramamento de 3 mil barris de petróleo em uma região da Amazônia. O petróleo poluiu 2 rios dos quais, pelo menos, oito comunidades nativas dependem para o fornecimento de água, de acordo com autoridades do governo.
Os rios atingidos pelo vazamento foram Chiriaco e Morona, localizados no noroeste peruano, segundo o Organismo de Avaliação e Fiscalização Ambiental (Oefa), a agência reguladora nacional do meio-ambiente. O incidente num afluente do rio Amazonas aconteceu na bacia Rio Marañon. O local do vazamento fica a cerca de 900 km da entrada do rio amazonas no Brasil.
O Ministério da Saúde do Peru declarou situação de emergência para qualidade da água em 5 distritos nas proximidades dos vazamentos. A estatal peruana enfrentará multas equivalentes a 17 milhões de dólares se exames confirmarem que os vazamentos, ocorridos no final de janeiro e no início de fevereiro, prejudicaram a saúde dos locais, afirmou a Oefa.
As chuvas fortes atrapalharam os esforços iniciais da Petroperu para conter os danos, pois o petróleo ultrapassou os muros de contenção e se espalhou pelos rios próximos.