No incio da década de 90, com o propósito de inovar nas suas coberturas de carnaval, a Rede Globo criou a “Mulata Globeleza”, que consistia em uma passista negra sambando nua parcialmente coberta com pinturas corporais. Valéria Valenssa foi a primeira mulher a desfilar como tal, passou mais de uma década no posto e marcou gerações com seu gingado no carnaval.
Ela acabou ficando no posto de 1991 até 2005, quando engravidou pela segunda vez, com seu ex-marido e criador da vinheta Globeleza, Hans Donner. Com sua saída do posto, a emissora acabou colocado várias outras mulheres no posto, mas nenhuma chegou a ser tão icônica como ela.
A eterna Globeleza, Valéria Valenssa (Foto: Montagem TV Foco)
Depois de ter sido pega de surpresa ao não ser mais escalada como mulata Globeleza, Valéria Valenssa acabou entrando em uma profunda depressão, que teve seu fim apenas quando ela acabou se envolvendo à uma religião e se tornando evangélica, mesmo com sua mãe sendo espírita e seu pai sendo budista.
Atualmente
No auge dos seus 48 anos, Valéria Valenssa estretou um canal no Youtube a pouco mais de um mês. Nele, a eterna Globeleza conta sobre sua trajetória até os dias atuais. Seu nome Valenssa, por exemplo, veio de um ex-namorado e é apenas artístico, fato esse que muita gente não sabe.
Seu canal já conta com sete vídeos, que são intitulados como episódios, como se fosse um reality show sobre a vida da passista. Em um dos vídeos ela ainda conta como foi demitida da Globo, e acabou emocionando seus seguidores, com todo o intimismo de seu relato.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.