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6 anos atrásno
Nesta quarta-feira (11), as autoridades tailandesas publicaram as primeiras imagens dos meninos resgatados da caverna Tham Luang, no norte da Tailândia.
Os “13 javalis”, assim apelidados pelo nome do time de futebol que compõem, já estão todos a salvo e internados no hospital provincial Prachanukroh de Chiang Rai. Permanecerão pelo menos uma semana no oitavo andar da sua chamativa ala nova, onde dezenas de policiais custodiam todas as entradas para que ninguém se aproxime deles. Ninguém, nem mesmo seus pais, pode estar em contato direto com eles por enquanto. Seus familiares só podem vê-los pelo vidro. Seu sistema imunológico está tão debilitado após nove dias sem comer e 17 na caverna que os médicos temem que qualquer contato possa transmitir doenças.
Entre os primeiros resgatados, dois receberam um tratamento de antibióticos por um princípio de pneumonia, disseram os médicos numa entrevista coletiva nesta terça-feira. Eles observaram que isso é relativamente normal depois de um período prolongado embaixo da terra, e que os dois meninos se recuperam adequadamente.
Nenhum dos oito resgatados nos dois primeiros dias tem febre. “Todos apresentam um bom estado da saúde”, disse Jesada Chokedamrongsuk, do ministério de Saúde tailandês, embora ainda seja preciso esperar o resultado de alguns exames de sangue e radiológicos. Foram vacinados também contra tétano e raiva, para o caso de terem sofrido mordidas de morcegos. Os testes oftalmológicos, para olhos desacostumados à luz após mais de duas semanas numa escuridão completa ou na semipenumbra, não encontraram danos.
Depois dos primeiros exames, os oito primeiros estiveram caminhando e conversando entre si. E, sobretudo, comendo. Segundo os responsáveis pelo hospital, os menores pediam constantemente mais comida, se possível trazida de fora do hospital. Inicialmente foram submetidos a uma dieta branda, mas os que chegaram primeiro já passaram aos sólidos. “Alguns já puderam comer chocolate e carne”, disse Jesada. O que continua vetado a todos é a comida picante, muito característica da cozinha tailandesa.
Os exames incluíram também avaliações psicológicas de cada menino. Nenhum deles, segundo a funcionária do ministério, apresenta sequelas mentais aparentes. Ainda dentro da caverna vinham recebendo assistência psicológica.
Se os resultados dos exames restantes forem bons, os familiares serão finalmente autorizados a entrar nos quartos e se aproximar de seus filhos. Mas não muito, ainda. “Terão que usar batas protetoras e permanecer a uma distância de dois metros”, esclareceu um dos médicos que atendem os meninos, Tosthep Bunthong.
A senhora Sriwichai está impaciente para dar um abraço no seu sobrinho, que, contaram os meninos aos mergulhadores, era o mais abatido dentro da caverna, porque renunciou a comer as poucas guloseimas que tinham enquanto estiveram desaparecidos, para que os doces durassem um pouco mais para os seus pupilos. Ekapon, de 25 anos, é órfão desde os 10, quando uma epidemia tirou a vida de seus pais e da sua irmã. Sua avó e suas tias cuidaram dele desde então. Mas, agora, esse abraço entre seres queridos terá que esperar uma semana.
Sou criador de conteúdo para a internet, formado em Biotecnologia e Pós-graduado em Marketing Publicidade e Propaganda. Um amante da fotografia e aspirante de YouTuber. Me siga nas redes sociais: @tahan_almeida .
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