Quem estiver se planejando para ir para o Caribe nas férias de final de ano, é melhor tomar cuidado. Devido ao surto da Chikungunya, na Venezuela, viagens para lá exigem cuidados redobrados.
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde no Amazonas (FVS), existem outros seis casos suspeitos sob análise. O material dessas pessoas já foi coletado e enviado para o laboratório Evandro Chagas, em Belém (PA). O resultado deve sair em duas semanas.
Entre as medidas preventivas, recomenda-se aos turistas o uso de repelentes adequados e de roupas e sapatos fechados.
Assim como a dengue, a chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictos. Os sintomas da doença são parecidos com a da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações. A medida básica de prevenção da Febre Chikungunya é o combate aos mosquitos transmissores. As mesmas ações que previnem a dengue são capazes de prevenir também a Febre Chikungunya.
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O risco de transmissão aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.
Aedes Albopictus transmissor da Chikungunya