Publicado
1 ano atrásno
Por
Jussara Melo
O delegado, Erik Busetti, que foi registrado por câmeras de segurança agredindo, atirando e assassinando a esposa, Maritza Guimarães de Souza, 41 anos, e a enteada, Ana Carolina de Souza, 16, segue recebendo salário ativo e acessando sistema restrito da polícia.
O crime aconteceu março de 2020, e Erik está preso. Porém, mesmo estando preso, ele acessou sistema restrito da policia, usando login e a senha dele. O delegado foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por duplo feminicídio. As promotoras apontam que Ana Carolina e Maritza não puderam se defender.
Em agosto de 2023 a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o acesso do delegado Erik Busetti ao sistema policial de acesso restrito. O login e a senha dele foram usados enquanto ele estava na cadeia.
A portaria que determinou a investigação afirma que Erik teria acessado indevidamente os sistemas da Polícia Civil para consultas pessoais o que pode, em tese, caracterizar crime de violação de sigilo funcional.
A comprovação dos acessos está em relatório emitido pela Companhia de Tecnologia de Informação do Paraná (Celepar). Pelos dados do documento, o delegado preso acessou o sistema várias vezes para consultar o próprio nome.
Maritza era policial civil, a filha dela tinha 16 e era estudante. Elas foram agredidas e assassinadas pelo delegado Erik na própria casa que moravam. Segundo a polícia, uma filha de 9 anos do casal estava dormindo no quarto no momento do crime e ouviu os disparos, mas ela foi polpada pelo criminoso.
Na ocasião, câmeras de segurança registraram o assassinato de mãe e filha. Na gravação é possível observar Maritza e Erick por volta de 21h13, discutindo, durante aproximadamente três horas. Então, por volta de 0h16, Maritza pega a bolsa, desce a escada, e vai para a saída da casa.
Erik então bate na porta do quarto de Ana, que levanta da cama e abre a porta. Na ocasião, ele agride com chutes e tapas. Na sequencia Maritza volta para tentar defender a filha. Mas Erik dispara contra mãe e filha que morrem abraçadas.
O vídeo mostra que Erik dispara contra as duas, que caem abraçadas no sofá, mas caem no chão:
IMAGENS FORTES: câmeras registram momento em que delegado mata esposa e enteada pic.twitter.com/Fh8jvwi7jw
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) December 6, 2023
As investigações apontaram que o delegado disparou pelo menos sete vezes contra a esposa e seis contra a enteada. O então delegado anda de um lado para o outro na sala onde as duas estão mortas. Em seguida, ele desce e sai na garagem com a arma na mão.
A advogada que representa a família das vítimas disse que eles esperam pela condenação de Erik, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, desde os assassinatos.
A época, ele foi preso em flagrante e admitiu o crime para dois policiais militares. No interrogatório, Busetti preferiu ficar em silêncio. De acordo com a defesa de Erik, ele irá justificar o porquê o “desencadeamento da tragédia”. Maritza trabalhava como escrivã na Divisão de Planejamento Operacional da Polícia Civil.
No caso do assassinato de Maritza, também incide a qualificadora de motivo torpe porque, segundo a acusação, ele não aceitava os termos do fim da relação. O casal estava junto, aproximadamente, há 10 anos, e estava em processo de separação.
Erik antes de ser denunciado pelo Ministério Público, Busetti foi indiciado pela Polícia Civil por duplo feminicídio com incidência de aumento de pena por ter cometido o crime próximo da filha de nove anos.
A menina estava no quarto dormindo, mas, de acordo com a delegada responsável pelas investigações, estava muito próxima e acordou com os disparos. A criança foi levada para a casa de um vizinho pelo acusado após o crime. A Justiça determinou que ele vá a júri popular, previsto para ocorrer no dia 15 de maio de 2024.
Até o momento, Polícia Civil não deu detalhes de qual situação o inquérito se encontra.
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