No último domingo (28), o icônico quadro “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, foi alvo de mais um ataque no renomado Museu do Louvre, em Paris. O incidente, registrado em um vídeo que rapidamente circulou pelas redes sociais, mostra duas mulheres jogando sopa vermelha no vidro de proteção que resguarda a obra-prima, deixando o público perplexo diante da ação inusitada.
As ativistas, identificadas como integrantes da organização francesa “Riposte Alimentaire” (Resposta Alimentar), protagonizaram o protesto em defesa de um sistema alimentar mais saudável e sustentável. Em meio ao ataque, as mulheres ultrapassaram a barreira de segurança que resguarda a “Mona Lisa”, proferindo em francês a pergunta incisiva: “O que é mais importante? A arte ou o direito a um sistema alimentar saudável e sustentável?”.
O momento tenso foi interrompido pelos seguranças do museu, que agiram prontamente para conter as ativistas e preservar a integridade da obra de arte. A “Riposte Alimentaire” emitiu um comunicado à imprensa explicando as motivações por trás do ato, destacando a urgência de proteger o meio ambiente e as fontes de alimentos.
Vídeo : Ativistas vandalizam o quadro Monalista, de Leonardo da Vinci, no Museu do Louvre
O protesto das ativistas ressalta um embate contemporâneo entre a preservação da arte e a conscientização sobre questões ambientais e alimentares. As ações, apesar de controversas, provocam a reflexão sobre o papel das instituições culturais e da sociedade na busca por um equilíbrio entre a apreciação artística e a preocupação com o meio ambiente.
A direção do Museu do Louvre ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, mas é esperado que medidas adicionais de segurança sejam implementadas para evitar futuros episódios semelhantes. A comunidade artística e cultural, por sua vez, repudia veementemente a ação das ativistas, defendendo a integridade das obras de arte como elementos insubstituíveis do patrimônio cultural global.
O ataque à “Mona Lisa” não apenas chocou os visitantes do Louvre, mas também gerou uma onda de repúdio internacional, reforçando o debate sobre como a sociedade pode conciliar a proteção do patrimônio artístico com as crescentes preocupações ambientais e alimentares.