E está bombando nas redes sociais o vídeo da reunião do ministro da Justiça Flávio Dino com os responsáveis pelo Twitter após aquela onda de ataques em Escolas no Brasil de norte a sul. O encontro aconteceu em abril e foi divulgado agora pelo site Metrópoles.
Em uma reunião com representantes de redes sociais no mês passado, o ministro da Justiça Flávio Dino fez duras críticas a resistência do Twitter em apagar posts com apologia a ataques em escolas. O encontro durou cerca de duas horas e aconteceu no Ministério da Justiça, em Brasília.
Na reunião, foram representadas as empresas Twitter, Meta, TikTok, Kwai, WhatsApp, Google e YouTube. Participaram também integrantes da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O principal alvo da reunião foi o Twitter. A plataforma vinha sendo cobrada pela lentidão em remover posts extremistas que ameaçavam praticar novos massacres em escolas. Vale destacar que a reunião aconteceu no dia 10 de abril, uma semana depois do massacre em uma creche em Blumenau (SC).
Vídeo da Reunião do Flávio Dino com dirigentes do Twitter bomba nas redes!
O ministro da Justiça chamou de “inaceitável” o argumento do Twitter de que os “termos de uso” da plataforma permitam os conteúdos extremistas apontados pelo ministério. Dino também cobrou uma mudança urgente dessas regras internas.
“Me refiro ao Twitter porque esse discurso dos termos de uso é a única coisa inaceitável, inaceitável, isso não existe no nosso dicionário. Dicionário, gramática do Ministério da Justiça e na Polícia Federal, que eu comando, não existe a expressão ‘termos de uso’. Esqueçam isso. Nunca mais falem nisso”, disse.
“Porque os termos de uso, as senhoras e os senhores mudam. Mesmo que não queiram, terão que mudar. Porque se muda a Constituição, se muda a lei, não se muda termos de uso? Não é a Bíblia”.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.