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Manaus, AM, quarta, 14 de maio de 2025

Polícia

Vídeo: Homem é espancado e executado por PMs durante abordagem, enquanto consertava carro

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Um vídeo feito por um popular, registrou o momento que Lucas Almeida de Lima, de 26 anos, foi brutalmente espancado e executado por policiais militares. Na ocasião, a vítima estaria consertando a parte elétrica de um carro a pedido do proprietário do veículo que era amigo dele. Uma viatura da PM parou e policiais acharam a atitude suspeita em seguida realizaram a abordagem.

O caso aconteceu por volta das 17h15, no último sábado (15/3), em Barueri,  próximo à Rodovia Castello Branco, na Grande São Paulo. As imagens da ação dos militares mostram que um dos PMs imobilizou Lucas, segurando-o pelos braços, enquanto o outro agente desferiu diversos socos e um chute na região do estômago. A violência continuou na calçada, próximo a um morro, onde os policiais tentaram conter o rapaz puxando-o pelos braços. Porém, um dos PMs estava com a arma em punho, então Lucas segurou a arma tentando conversar, mas outro policial efetuou três disparos contra ele. O jovem foi socorrido e levado para o pronto-socorro do Parque Imperial, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

Imagem: Divulgação

Em depoimento na delegacia, os PMs justificaram que o rapaz resistiu a abordagem, entrou em luta corporal e tentou pegar a arma do agente. No entanto, o dono do veículo afirmou que Lucas apenas o ajudava com um problema elétrico no carro e que, ao ver a viatura, correu e pulou um muro sem motivo aparente. Ele ainda disse que “Lucas trabalhava normalmente e que não tinha nenhum tipo de envolvimento com o crime”.

A mãe de Lucas, a auxiliar de limpeza Edileusa Almeida Oliveira Lima, contou que o filho tinha medo da polícia. “Uma vez ele foi abordado e falaram: ‘vai para frente e não olhar para trás’. Ali ele já achou que ia levar um tiro pelas costas e ficou traumatizado. Ele foi pegando esse medo”.

“[Era] um menino ótimo, não merecia isso não. Fizeram de maldade, uns covardes […] O Lucas não estava armado, não ameaçava eles em nada. Ele só resistiu porque ficou com medo de o levarem. Ficou com pavor”, explicou Edileusa.

A mãe ainda compartilhou que Lucas era carinhoso e prestativo. “Um filho maravilhoso, nunca deu trabalho. Só queria o bem da gente, uma pessoa trabalhadora, nunca fez nada de errado, nunca foi preso”.

Nota da Secretaria de Segurança

“A Polícia Militar apura os fatos por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) e destaca que os policiais militares foram afastados enquanto os procedimentos operacionais são analisados. A Polícia Civil também investiga a ocorrência por meio de um inquérito instaurado pela delegacia de Barueri.

A Polícia Militar ressalta que é uma instituição legalista e, constatada qualquer irregularidade, todas as medidas cabíveis serão adotadas.

A PM é uma instituição legalista e não compactua com desvios de conduta de seus agentes. A atual gestão investe em formação contínua do efetivo, capacitações práticas e teóricas, e na aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo. Além disso, comissões realizam a análise das ocorrências para os ajustes dos procedimentos operacionais, sempre que necessário, bem como à orientação da tropa durante as instruções e treinamentos promovidos regularmente nas unidades policiais em todo o Estado. Aqueles que infringem a lei e desobedecem seus protocolos recebem punição exemplarmente.

Prova disso é que, desde o início da gestão, 295 policiais militares foram demitidos ou expulsos, resultado do fortalecimento do trabalho disciplinar. Todos os casos dessa natureza são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, além do Ministério Público e do Poder Judiciário. Em janeiro deste ano as mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP) caíram de 59 para 38 casos (somando agentes em serviço e de folga), em comparação ao mesmo período do ano anterior, revertendo a alta apresentada nos últimos meses.”

Violência policial

O estado de São Paulo já registrou 107 mortes por policiais militares em 2025. Os dados são do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), do Ministério Público, e compreendem o período de 1° de janeiro a 10 de março.

Após uma série de casos de repercussão envolvendo abuso de autoridade e letalidade policial no ano passado, a segurança pública se tornou um grande desafio para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

As mortes cometidas por policiais militares no estado aumentaram 67% em 2024, segundo ano da gestão Tarcísio, se comparado a 2023.

De 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano passado, 769 pessoas foram mortas por policiais militares, contra 460 em 2023.

É o segundo ano consecutivo de aumento de mortes praticadas por policiais militares. Tanto em 2024 quanto em 2023, a Polícia Militar realizou operações na Baixada Santista. Elas foram consideradas as mais letais desde o massacre do Carandiru, com 56 mortos, no ano passado, e 28, em 2023.

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