Um homem de 39 anos, identificado como Aluizio Henrique de Costa Ferreira, morador de João Pessoa, na Paraíba, está muito pebado. Quando jovem, assim como todos da sua idade, ele queria ganhar corpo e se possível, de forma rápida.
O sonho de ter um corpo definido se tornou um verdadeiro pesadelo após a aplicação caseira de PMMA — o polimetilmetacrilato, substância em forma de gel composta por microesferas de acrílico — no tórax e nas pernas. Porém, a substância provocou deformação nessas regiões.
O procedimento foi realizado quando Aluizio tinha 23 anos. Com o intuito de melhorar a estética e se parecer com os colegas de academia, adeptos do uso de PMMA, ele comprou o material sem saber dos danos que poderia causar à saúde.
“Tinha 23 anos quando apliquei [o PMMA]. Ia para a academia e via o pessoal com o corpo que eu queria ficar. Só que eu queria rápido. Até que os meus amigos falaram que aplicavam o ‘veneno’. É uma gíria que eles usam para se referir ao PMMA”, disse ele ao UOL.
Assim que aplicou, ficou bonito, um resultado bacana. O efeito bonito durou de 3 a 4 anos e, depois disso, começou a deformar. Ficou com excesso de pele, como se a pele fosse ‘arriar’.
Após a deformação, também começou a inflamação. O pelo do corpo na região onde apliquei começou a cair. Foi dando dor, inflamação e febre.
“Há mais de 10 anos convivo com o inchaço e a inflamação crônica. Tenho de viver à base de remédios. Tem dias que não posso andar, porque a perna fica inchada”, contou.
Para remover cirurgicamente o PMMA é necessário abrir o tecido e fazer uma raspagem na parte interna da pele. Em regiões que a cirurgia pode deixar muita cicatriz, a indicação é a retirada com o laser, no qual é feita um pequeno orifício por onde passa o cabo de fibra óptica. O laser age destruindo o produto.
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