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1 ano atrásno
Por
Jussara MeloUm crime bárbaro que chocou chocou moradores da cidade de Sorriso, distante 420 km de Cuiabá no Mato Grosso. As vítimas, segundo a Polícia Civil, foram identificadas como Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos, foram brutalmente assassinadas após serem estupradas por um serial killer que trabalhava na obra ao lado da residência da família.
O crime ocorreu na última segunda-feira (27/11) na casa onde a família morava. De acordo com a polícia, as quatro vítimas foram encontradas, sendo três delas nuas, degoladas e com sinais de estupro. O suspeito da chacina foi preso ainda na manhã da segunda e encaminhado para à delegacia de Sinop.
O suspeito estaria trabalhando numa obra que fica ao lado da casa das vítimas. O delegado que acompanha o caso, Bruno França Ferreira, disse que o suspeito ainda levou algumas roupas íntimas das vítimas logo após cometer o crime.
Os vizinhos estranharam a ausência da família no final de semana então decidiram acionar a Polícia Militar. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as autoridades policiais encontraram a janela da casa arrombada, e as vítimas tinham várias perfurações de faca, em partes do corpo que indicavam que elas tentaram se defender.
Ainda de acordo com informações dos bombeiros, mãe e a filha mais velha foram encontradas mortas no corredor do imóvel. As outras filhas, de 13 e 10 anos, em um dos quartos.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec-MT) e uma equipe de investigação da Polícia Civil também estão no local.
Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, confessou ter assassinado mãe e as 3 filhas à polícia. Segundo informações do delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Bruno França, o suspeito teria premeditado o crime.
De acordo com o delegado, o investigado disse que invadiu a casa, após fazer uso de drogas. Segundo ele, a intenção era de roubar, mas que, após ser confrontado pela mãe das meninas, ambos entraram em luta corporal e a mulher foi atacada com uma faca.
“Ele é um predador em série, o que a gente chama se serial killer. Ele alega que estava drogado, mas isso não vai influenciar, pois todas as provas indicam que ele é um predador em série. Depois de confessar o crime, ele apontou onde havia guardado os instrumentos. Ele havia reservado as roupas sujas de sangue e roupas íntimas das vítimas como lembrança, então é muito claro que a pessoa sabia do que estava fazendo, e com esse tipo de ato calculista, ato de quem pensa, reflete, leva lembrança”, disse o delegado.
Bruno França explicou que chegou até o suspeito após a perícia encontrar marcas de chinelo no piso, que estava manchado de sangue.
“Quando a gente percebeu o comportamento estranho e viu que ele tinha mandado de prisão em aberto, a gente já sabia que ele ia sair dali preso. Após confrontar o chinelo dele com a cena do crime, existiu uma outra coisa que também não deixou dúvidas de que se tratava dele, pois uma das vítimas lutou muito para não morrer e acabou arrancando muito cabelo dele. Na hora que a gente foi conversar, era visível as lesões no couro cabeludo dele, havia sido arrancado”, contou.
O suspeito já estava foragido por crime sexual no município de Lucas do Rio Verde, a 360 km da capital e por latrocínio – roubo seguido de morte – em Mineiros (GO).
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