O Brasil é casa para três espécies de tamanduás, tamanduaí, tamanduá-bandeira e tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla). Esse último, apesar de ser considerado de médio porte, chama atenção pelas dimensões do corpo: a cauda mede de 40 a 68 centímetros e a língua pode chegar a 40 centímetros de comprimento.
Com até sete quilos e tamanho que varia de 44 a 77 centímetros, o mamífero apresenta pelagem amarelada com duas listras pretas que parecem formar um ‘colete’. As patas da frente contam com garras afiadas em forma de gancho.
A língua comprida não é um ‘charme’, mas sim uma ferramenta importante para capturar formigas, cupins e abelhas, além de mel, itens da dieta do animal. Como não possui dentes, o tamanduá-mirim engole as presas, que são trituradas e digeridas no estômago.
Fêmea de tamanduá-mirim foi registrada por observadora e fotógrafa de natureza — Foto: Jeanne Martins/Arquivo Pessoal
No período reprodutivo as fêmeas geram apenas um filhote por vez. A gestação dura de 130 a 150 dias e, depois de nascer, o pequeno fica agarrado nas costas da mãe.
O tamanduá-mirim ocorre em todo o Brasil, podendo ser encontrado em áreas de mata, floresta tropical e ambientes de savana. Apesar de não correr risco de extinção, é ameaçado pela perda de habitat, atropelamentos, caça e predação por espécies exóticas.
Quando se sente ameaçado, fica em posição ereta, apoiado sobre as penas e a cauda, deixando as garras das patas livres para golpear.
Na última terça-feira (7), foi publicado nas redes sociais um exemplar desse caminhando na cidade de Tefé, o Tamanduá Mirim caminhando tranquilamente próximo a 16 Brigada de Infantaria da Selva de Tefé. Confira o vídeo abaixo