Segundo estudo publicado na Nature o órgão genital dos homens era coberto com espinhos. Assim como acontecem nos gatos hoje, os espinhos serviam para aumentar o estímulo do homem durante a cópula e induziriam a ovulação da mulher. Também ajudavam a remover o esperma de rivais que tivessem copulado anteriormente com aquela fêmea, garantindo a propagação de seus genes. No entanto, os espinhos causavam muito desconforto às mulheres do passado e a hipótese é que essa sensação ruim, fazia com que as mulheres não permitissem que outros machos tentassem a fertilizar na mesma época. Os espinhos não eram nada assustador, eram pequenas estruturas flexíveis compostas de queratina que ainda presentes em macacos, gatos e ratos, de acordo com a pesquisa.
Pesquisadores dizem que o pênis humano era coberto de espinhos e estudo revela como e porque os espinhos sumiram!
A perda dos espinhos, segundo os pesquisadores, resultou em menos sensibilidade e mais tempo de copulação e pode estar associada a uma ligação mais forte entre humanos e maior cuidado paternal com a prole. A mudança também permitiu uma cópula possivelmente menos traumática para a fêmea e, se a tese da ovulação estiver correta, reduz a probabilidade de gravidez.
A perda dos espinhos nos órgãos genitais masculinos aconteceu graças à perda evolucionária de um bloco não-codificante do DNA que descreve como as supressões regulatórias do DNA têm ajudado a esculpir a evolução de características humanas específicas. Uma das supressões estudadas é justamente a que elimina a sequência regulatória perto do gene receptor andrógeno humano, uma mudança molecular ligada à perda anatômica de bigodes sensoriais e espinhos penianos queratinizados. O mesmo mecanismo molecular que fez o homem perder os espinhos do pênis também teria levado ao crescimento do cérebro masculino.
A imagem mostra o órgão genital de um gato macho que não foi castrado. O órgão genital dos homens tinha espinhos similares a este!