Esses dias a Polícia Civil de Goiás e do Rio de Janeiro apreenderam pela primeira vez no Brasil uma droga extraída do Sapo do Rio Colorado (Bufo Alvarius) e o assunto ganhou a pauta. Ano passado, em novembro, o Serviço de Parque nos Estados Unidos havia pedido que turistas não lambessem as glândulas do sapo do deserto de Sonora.
O motivo é que tinha muita gente caçando esses sapos para lamberem suas glândulas e ficarem loucões. Sim, ao fazer isso, as pessoas acabam absorvendo os compostos alucinógenos, mas é importante salientar que esse líquido também é tóxico e pode deixar humanos doentes e até matar outros animais menores.
Por isso o Serviço Nacional de Parques dos EUA relembrou turistas e visitantes para não lamberem o “sapo do deserto de Sonora”, também conhecido como “sapo do rio Colorado” (Bufo Alvarius).
Esse sapo é conhecido por secretar o composto alucinógeno chamado 5-MeO-DMT, que também é encontrado em plantas e em versão sintética.
Mas o muco do animal também pode trazer riscos com outras substâncias, caso seja colocado em contato com olhos e boca.
“Esses sapos têm glândulas parotóides proeminentes que secretam uma toxina potente. Pode deixá-lo doente se você manusear o sapo ou colocar o veneno na boca”, explicou a entidade.
“Evite lamber. Obrigado.”
Sapo do rio Colorado (Bufo alvarius), que produz substância alucinógena — Foto: Reprodução/ Serviço Nacional de Parques dos EUA