Qual a origem da lenda da Matinta Perera - No Amazonas é Assim
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Manaus, AM, quinta, 21 de novembro de 2024

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Qual a origem da lenda da Matinta Perera

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Matinta Perera

Matinta Perera é oriunda da cultura popular do norte do Brasil, a lenda da Matinta Perera é muito conhecida na região amazônica e provavelmente surgiu de alguma lenda indígena.

Alguns consideram que a lenda da Matinta é uma variante da lenda do Saci-pererê, sendo descrita como uma velha bruxa de uma perna só, que vaga à noite agourando os lugares e assustando as pessoas.

Seu canto estridente seria associado ao do pássaro Tapera naevia, chamado popularmente de Saci ou Matinta Pereira.

Note que essa metamorfose pela qual passa as lendas do país são frutos da oralidade e das características locais.

Sobre isso, Câmara Cascudo (1898-1986), antropólogo brasileiro e um dos maiores estudiosos do folclore do Brasil, acrescenta:

… no sul é Saci tapereré, no centro Caipora e no Norte Maty-taperê. O civilizado, que muitas vezes não entende a pronúncia do sertanejo, que é o mais perseguido por ele nas suas viagens, tem-lhe alterado o nome; já o fez Saci-pererê, Saperê, Sererê, Siriri, Matim-taperê, e até já lhe deu o nome português de Matinta Pereira, que mais tarde terá o sobrenome de da Silva ou da Mata.

Matinta Pereira (ou Matinta Perera) é uma personagem do folclore brasileiro que possui diversas versões. De maneira geral, ela é descrita como uma bruxa velha que se transforma durante as noites em um pássaro de mau agouro. Em algumas versões, Matinta não se transforma à noite, sendo uma velha acompanhada de seu pássaro fiel e agoureiro. Em outras, ainda, é uma velha que durante à noite se transforma em coruja, representando a alma de algum antepassado.

Matinta Perera

Matinta Perera

Na gravação da música Águas de Março, Elis Regina & Tom Jobim citam a velha bruxa no trecho, porém, o citam como se fosse um termo masculino. Mostrando que não é de hoje essa possibilidade de associação entre a Matinta Perera e o Saci Pererê, o que para nós amazonenses, são duas coisas distintas.

 

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“É peroba do campo
O nó da madeira
Caingá, candeia
É o matinta-pereira”

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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