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Manaus, AM, domingo, 23 de novembro de 2025

Brasil

COP30 e o Agro Brasileiro: por que a gestão sustentável é a chave para um futuro resiliente

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A COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), coloca o Brasil de volta no epicentro da agenda ambiental mundial, e o agronegócio surge como protagonista dessa nova fase. Em um país onde os efeitos das mudanças climáticas já batem à porta do produtor, falar de futuro é falar de gestão sustentável, inovação e preparo estratégico.

Clima extremo já impacta o bolso do produtor

Secas prolongadas, ondas de calor e eventos cada vez mais imprevisíveis afetaram a produção de soja e milho no Sul e derrubaram a produtividade do café em Minas Gerais e São Paulo. Um alerta que o campo já conhece bem: sem planejamento, o risco aumenta.

É por isso que, segundo André Paranhos, vice-presidente de Agronegócios da Falconi, sustentabilidade e gestão caminham juntas:

“Cada decisão no campo tem impacto direto no resultado. Uma gestão sólida pode ser a diferença entre um ano próspero e um ano de grandes perdas”, destaca o especialista.

Gestão, tecnologia e inteligência climática: o novo trio de ouro do agro

Não dá mais para contar apenas com a experiência: o produtor que quer estabilidade precisa integrar inteligência climática, seguros rurais eficientes e planejamento financeiro robusto. Essas ferramentas ampliam a capacidade de prever cenários e proteger o negócio em períodos de instabilidade.

E os dados mostram que agir é urgente: um estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica revela que o país perdeu R$ 280 bilhões na última década por eventos climáticos extremos, um sinal de que a gestão sustentável não é mais opcional, mas estratégica.

Sustentabilidade que gera valor

Adotar boas práticas ambientais deixou de ser custo e virou oportunidade. O mercado está exigindo cada vez mais rastreabilidade, transparência e responsabilidade socioambiental.

Quem se adapta ganha vantagem:

melhores condições de crédito
acesso a mercados premium
valorização da produção
reputação fortalecida

COP30: o momento do agro brasileiro brilhar

A conferência deve impulsionar compromissos globais na redução das emissões e na proteção das florestas tropicais, abrindo espaço para negócios verdes e cadeias produtivas de baixo impacto.

Paranhos reforça:

“O mundo quer ver o agro brasileiro evoluir com base em resultados reais. É hora de transformar práticas sustentáveis em números, impacto e competitividade.”

O Brasil já avança nessa direção, com a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões e a regulamentação do mercado nacional de carbono pela Lei nº 15.042/2024, incentivando produtores comprometidos com redução de impacto e rastreabilidade.

O agro na era da gestão

Para Paranhos, gestão é a palavra que define o momento:

“A sustentabilidade precisa estar no centro da estratégia. Sem medir, não existe como melhorar. A COP30 convida o agro a repensar seu futuro.”

O futuro do agro é verde e começa agora

Com a COP30 no radar, o Brasil tem a chance de se posicionar como líder global da produção sustentável de alimentos. Produtores que investem em gestão, inovação e práticas responsáveis não apenas reduzem riscos, mas também constroem um negócio resiliente em um mundo cada vez mais exigente.

No fim das contas, sustentabilidade não é só tendência:
é vantagem competitiva
é proteção contra perdas
é passaporte para novos mercados
é estratégia de sobrevivência

Como conclui Paranhos:

“Produzir com responsabilidade é o melhor caminho para o futuro e o agro brasileiro está pronto para isso.”

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