Sempre que uma pessoa morre afogada, vem na minha lembrança uma crença antiga , transmitido de gerações em gerações e que resistem até os dias atuais.
Em casos de afogamento, em que o corpo da vítima desaparece no fundo dos rios ou igarapés, é colocada uma vela em uma cuia sobre o rio. A cuia segue uma direção até que em certo momento para em um certo local. Normalmente o corpo do afogado é achado na mesma localidade.
O segredo é que, como o pensamento da vítima ainda procura pelo corpo, e está perdido na atmosfera onde o corpo desapareceu, ao colocar a vela, a energia em que está contida o pensamento terá o sentido na direção da vela, cujo calor atrairá a energia. Ao passar sobre o corpo, o pensamento se fixa e a cuia fica parada momentaneamente.
Existem crenças sobrenaturais antigas, utilizadas desde épocas remotas pelos nossos antepassados, as quais segundo eles, quando praticadas de acordo com os ensinamentos, realmente funcionam, resolvendo muitos problemas, mesmo os mais atormentantes e Além da Imaginação!
O Relato a seguir é sobre esse tipo de acontecimento!
A Vela que Encontrou o Morto!
“Os mistérios do Além atuam em nosso mundo de forma misteriosa, causando perplexidade até aos mais céticos.”
[O caso descrito a seguir foi real, e aconteceu na cidade de Cubatão, estado de São Paulo].
No dia 10 de Julho de 1973, o estudante Casemiro Sales, de 18 anos, saiu de barco com alguns amigos e foram pescar em um dos vários rios que existem na região da cidade de Cubatão no estado de São Paulo.
Estavam todos conversando alegremente no barco, quando em um determinado momento Casemiro perdeo o equilíbrio e caiu na água. Seus amigos ficaram apavorados com o acontecido, e correram para tentar retirá-lo do rio, mas era tarde demais.
Seu corpo já havia desaparecido nas profundas e escuras águas daquele rio.
Os amigos de Casemiro voltaram então para terra firme, e chamaram o corpo de bombeiros, os quais começaram a trabalhar imediatamente para resgatar o corpo de Casemiro.
Depois de 24 horas de buscas intensas, os bombeiros abandoram o local, pois segundo eles, o corpo deveria ter sido carregado pela correnteza, motivo pelo qual não o haviam encontrado.
Os amigos porém, continuram a busca.
Então alguém da família, lembrando de uma antiga lenda, sugeriu que se os padrinhos de Casemiro acendessem uma vela e a colocassem em um recipiente qualquer a flutuar pelas águas do rio, a vela indicaria o local exato em que o corpo se encontrava.
(Essa antiga lenda da vela é bastante conhecida pelas populações que habitam as margens de rios perigosos, e é passada de geração para geração, chegando até os dias atuais).
A princípio, ninguém acreditou muito nesta sugestão feita, mas como não haviam mais alternativas, resolveram tentar.
Então no dia 12 de Julho, chamaram o Sr. José Aleutério dos sanos e sua esposa Odete dos Antos, padrinhos de Casemiro, os quais concordaram em atender o pedido.
Subiram então em u m barco, foram até o local onde o estudante havia caído, rezaram por sua alma e acenderam uma vela, colocando-a em uma pequena caixa protegida, e a colcocaram nas águas do rio.
A pequena vela dentro de sua caixa começou a descer a correnteza do rio, seguida pelo barco que levava, além dos padrinhos de Casemiro, os amigos da família.
Meia hora depois, a caixa com a vela parou em um determinado local do rio, ficando ali estática.
Como ninguém teve coragem de mergulhar, voltaram para a margem a fim de conseguir um outro barco com mergulhadores experientes com o objetivo de voltar ao local e realizar as buscas.
Quando os mergulhadores chegaram para realizar o trabalho, já não era mais necessário: o corpo de Casemiro havia emergido à superfície no mesmo local indicado pela vela.
A vela havia cumprido sua missão.