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6 anos atrásno
A cidade de Itacoatiara tem muita história e é muito rica de cultura. Se você ainda não conhece, não deixe de visitá-la. Existem basicamente duas formas de chegar lá a partir da capital Manaus. Por rua, pegando a AM-010 e de barco. A forma mais barata de ir de Manaus para Itacoatiara é de ônibus que custa em média R$ 43 e dura 4 h.
Lá na cidade de Itacoatiara, existe o Prédio Oscar Ramos. Para se ter noção da importância desse casario, basta pensar que ‘se o Teatro Amazonas é o símbolo de Manaus, o Prédio Oscar Ramos é o emblema de Itacoatiara’.
Construídos com os efeitos da produção da Hevea brasiliensis (Seringueira), esses dois bens do patrimônio cultural do Amazonas surgiram no mesmo período desse ciclo econômico, o teatro em 1896 e o prédio Oscar Ramos em 1903. Mas uma particularidade os distingue, o teatro é obra do poder público e o prédio é o resultado da iniciativa privada.
Na entrada da cidade a quem chega pelo rio, a casa é a primeira imagem que surge. Ao longo dos anos e com a deterioração desse bem material, há o receio de que um dia aquela casa possa vir abaixo e com ela se apague o maior símbolo da cidade, porque, cuidar de uma casa anciã, hoje contando com quase cento e dezesseis anos de existência é um trabalho muito difícil.
Sua história possui episódios empolgantes. O edifício tem características em estilo Normando, construído pelos Alemães, em 1903, foi sede da Companhia Kaoni – Pollack. Posteriormente vendido para a Companhia Inglesa Agro-Pastoril. Com a falência desta, a empresa foi adquirido por Alfredo Arruda, Industrial de Manaus e que por sua vez vendeu ao Português Oscar Ramos em 1915, bisavô do ator global Malvino Salvador. Até hoje sob o domínio patrimonial de seus descendentes, isto é, com apenas um ano para completar cem anos de sua posse.
O assoalho do prédio foi feito pelo mestre português: Aroldo, em pinho de riga, importado de Portugal. Nesse prédio, as seguintes firmas foram sediadas: Oscar Ramos, Illidio Ramos Irmãos, o referido estabelecimento exportava para os Estados Unidos e Europa, castanha, cacau, sorva e peles de animais silvestres e importava diretamente de Paris, roupas femininas, calçados, perfumes que vinham diretamente para Itacoatiara através de navios da Booth-Line e da Companhia Laport-Coom-line.
Sobre o ator global manauense Malvino Salvador ele é filho da itacoatiarense Maria Amélia Ramos e de Malvino, bisneto de Oscar Ramos do histórico casarão, localizado em frente ao Terminal Hidroviário de Itacoatiara. Além disso, durante o programa Domingão do Faustão que teve o Arquivo Confidencial o Malvino Salvador, o seu tio Tadeu Figueiredo Ramos, que também se apresentou em rede nacional, em plena margem do Rio Amazonas, traçou um perfil carinhoso do seu sobrinho Malvino. Contou inclusive uma interessante história de pescador. Naquele momento a cidade de Itacoatiara estava novamente em cenário nacional.
O que é certo é que há necessidade de se proteger esse patrimônio da cidade. Eis uma sugestão, na falta de outra melhor.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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