Um dos maiores atrapalhos que o país já teve em relação à saúde ambiental, turismo e economia está em curso há semanas e sem prazo para terminar. Em coletiva de imprensa realizada na manhã deste domingo (20), a Marinha informou que ainda não é possível determinar por quanto tempo as ocorrências de óleo no litoral nordestino irão persistir. Até o momento, já foram coletadas 525 toneladas de petróleo. O óleo cru já atingiu cerca de 2.250 quilômetros de extensão da costa desde setembro.
De acordo com o Comandante de Operações Navais, Almirante Puntel, provavelmente o petróleo teve origem ao sul do Oceano Atlântico, mas o local exato ainda não foi identificado.
Instituições estrangeiras, como a Organização Marítima Internacional, Guarda Costeira dos EUA e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica do Departamento de Comércio dos EUA trabalham em conjunto a órgãos federais, estaduais e universidades nas investigações.
Atualmente, as manchas persistem nas praias de Suape e Cupe. “Não temos a previsão do fim disso que está acontecendo. Estamos trabalhando junto ao Ibama, Defesa Civil”, comentou o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti.
De acordo com o Ibama, as barreiras colocadas para conter o avanço do óleo não têm demonstrado efetividade. Por isso, o órgão busca uma tecnologia mais aprimorada para esses casos, já que o petróleo navega abaixo da superfície, dificultando a detenção da mancha por radares.
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