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Nesta quarta-feira (25/11), o candidato a prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (Podemos), declarou que não lembra de ter vendido a Cosama. Assunto voltou à tona no debate da TV Norte/SBT, na manhã de hoje.
A venda da estatal foi realizada no governo de Amazonino Mendes, mas para o político de três mandatos na Prefeitura de Manaus, a privatização da empresa de água que era do Governo do Amazonas e foi o começo da solução dos problemas de abastecimento da capital.
A época, o edital foi aprovado às pressas e a empresa vendida por R$ 208 milhões. A Cosama, patrimônio do Estado, foi vendida por decisão do próprio governo estadual, mas o “pacote” (patrimônio, ações e concessão) por 20, 30 ou 45 anos tinha que ter a autorização da Câmara Municipal de Manaus. Porém o candidato a prefeito do Amazonas disse, ao vivo, ter esquecido. “Não vendi nada. Não me lembro. Houve licitação nacional”, falou Amazonino.
Os recursos provenientes da venda da Cosama, a princípio, seriam para um programa mínimo de investimento no abastecimento de água e esgotamento sanitário para alguns municípios do Amazonas, a remuneração da Prefeitura de Manaus pela outorga da concessão, bem como a realização de outros investimentos considerados prioritários pelo Governo do Estado.
Porém isso não ocorreu, na gestão do então governador Amazonino Mendes, logo sucedido no governo por Eduardo Braga o Estado conseguiu um empréstimo que corresponde a igual valor e está fazendo esse investimento.
Ou seja, mesmo com recurso para ser aplicado na melhoria do abastecimento de água e saneamento, o governador a época, Eduardo Braga, fez um empréstimo para pode fazer um trabalho que poderia ter sido realizado com o valor da venda da Cosama.
Segundo informações da época, Amazonino Mendes teria priorizado o pagamento da Paranapanema, da Mendes Júnior, da Andrade Gutierrez e do Banco Factor deixando de lado os problemas da população.
Em defesa do governo de Amazonino Mendes, o deputado Liberman Moreno (PHS) disse que da Cosama foi vendida apenas a concessão e não o patrimônio da empresa. Afirmou Liberman que essas denúncias poderiam ter sido feitas no momento em que Eduardo Braga assumiu o governo estadual e não agora. Amazonino Mendes na época após a privatização teve a oportunidade de realizar e melhorar o sistema de água e nada fez.
Durante o debate, David, reagiu dizendo que o manauense paga uma das tarifas mais caras do Brasil porque Amazonino vendeu a Cosama a “preço de banana”. Sobre a questão, David anunciou que como prefeito vai repactuar o contrato de concessão do serviço público, que vai até 2030.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.