Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) cumpriram nesta sexta-feira (26) quatro mandados de busca e apreensão, dentro das investigações da morte do menino Henry Borel, em diferentes endereços no Rio.
Caso Henry: justiça determina quebra de sigilo telefônico de pais e do padrasto do menino – Imagem: Divulgação
A polícia reteve celulares e computadores da mãe, do padrasto e do pai do garoto de 4 anos, que morreu no dia 8 de março, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Onde a polícia esteve:
Casa do vereador Dr. Jairinho, padrasto de Henry, na Barra da Tijuca;
Casa do ex-deputado estadual Coronel Jairo, pai de Jairinho, em Bangu, onde o vereador estava;
Casa da família de Monique Medeiros, mãe de Henry, em Bangu, onde ela estava;
Casa de Leniel Borel, pai de Henry, no Recreio.
Os mandados foram expedidos pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A Justiça decretou ainda a quebra do sigilo telefônico de todos os alvos.
O apartamento da Barra onde a criança foi encontrada desacordada no último dia 8 de março foi interditado até que a polícia realize novas perícias.
As chaves do imóvel deverão ser entregues à polícia, e uma viatura da PM deverá ficar baseada no local por 30 dias.
Houve uma busca também para a casa do pai do menino, Leniel Borel.
Apesar de o engenheiro ter entregue o menino na casa de Monique oito horas antes de Henry dar entrada no Hospital Barra D’Or, já morto — aparentemente sem qualquer indício de lesão (de acordo com o depoimento da própria Monique) —, os investigadores querem esgotar todas as possíveis linhas de investigação.