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O Ministério da Saúde informou à reportagem do ATUAL que irá cumprir a decisão da Justiça Federal do Amazonas que mandou enviar 40 mil doses de vacina contra a Covid-19 para vacinar professores de Manaus, mas que o envio dos lotes depende dos laboratórios que fabricam os imunizantes.
A pasta também informou que nesta sexta-feira, 14, enviará a Manaus 292.900 doses da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz, e da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Segundo o governo federal, a prefeitura pode usar as doses que serão enviadas para vacinar professores
O Ministério da Saúde informou que as doses que serão enviadas nesta sexta-feira já estavam programadas e, por isso, não pode enviar 40 mil a mais. A pasta disse que orienta os governos a aplicar as doses conforme nota técnica, mas o gestor local tem autonomia para alterar a ordem dos grupos prioritários.
Na quarta-feira, 12, a juíza Jaiza Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, atendeu pleito da Prefeitura de Manaus e mandou o governo federal enviar 40 mil doses para vacinar profissionais da rede estadual e municipal de educação da capital amazonense.
Ao fazer o pedido, o município considerou “a natureza do serviço, o nível de exposição e possibilidade de disseminação” do vírus. Na capital amazonense, o retorno das aulas presenciais ainda é incerto, apesar de a prefeitura ter anunciado que retomaria os trabalhos na próxima terça-feira, 18.
Nesta quinta-feira, 13, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) anunciou que o retorno das aulas no formato híbrido da rede municipal de ensino, agendado para terça-feira, 18, foi adiado. A secretaria avaliou que a retomada ocorrerá após a vacinação dos professores e demais servidores da educação.
Na quarta-feira, 12, a presidente do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas), Ana Cristina Rodrigues, afirmou que os professores decidiram, em assembleia da categoria, que só retornarão ao trabalho quando estiverem imunizados após tomarem a segunda dose.