Publicado
1 ano atrásno
Por
Jussara Melo
A advogada criminalista Maira Pinheiro, que representou a mulher vítima de estupro cometido pelo ex-BBB Felipe Prior, contou que ao longo desses três anos e meio de duração do processo, recebeu ataques de fãs de Prior.
Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto no início deste mês, após decisão da 7ª Vara Criminal de São Paulo que diz respeito a uma denúncia feita em 2020.
A advogada disse que, em muitos momentos, teve os correios eletrônicos lotados com mensagens de ódio, ameaças e xingamentos feitos por fãs de Prior. “Vagabunda, vadia. Esse tipo de palavra. Porque é isso que nós mulheres somos quando desagradamos o patriarcado. E como a gente estava indo para cima de um criminoso em série, que tem um padrão de predação de mulheres, a gente desagrada o patriarcado. Mas não é algo que nos intimide”, garantiu.
De acordo com Maira Pinheiro, colegas homens que também atuaram no caso não receberam o mesmo tratamento: “Para as mulheres, ser atacada e ameaçada no exercício da profissão é mais comum do que para os homens”, disse.
Além da advogada, a vítima também sofreu muitos ataques, logo após denunciar o ex-BBB em 2020. “Muitas mensagens de ódio, perseguições, pessoas ameaçando não só a mim, mas as outras meninas também, falando que a gente estava atrás de fama. Eu estou em anonimato porque eu não quero ser marcada por essa história”, pontuou.
A vítima fez um desabafo; “Foi muito doloroso ver as pessoas comentando sobre o processo e tudo o que aconteceu de uma forma muito agressiva. Em cima de nós. Ser desconsiderada dessa forma e sem ao menos saber a minha história e considerar a nossa dor. Foi muito doloroso”, desabafou.
CRIME E CONDENAÇÃO
Prior foi condenado em primeira instância no último dia 8 de julho, o que permite ao ex-BBB recorrer em liberdade. Na acusação, a mulher disse ter sido estuprada pelo ex-BBB em 2014. Ela detalhou que Prior se valeu da força física para praticar a violência e que a movimentou de maneira agressiva, a segurando pelos braços e pela cintura, além de ter puxado seus cabelos. Isso enquanto ela dizia que não queria ter relações sexuais com ele.
No documento, a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos citou o prontuário médico da vítima e outros documentos comprobatórios, além de depoimentos de testemunhas de defesa e acusação, e disse que “não há dúvida” de que houve crime.
Após a condenação, Prior publicou uma nota nas redes sociais dizendo ser inocente e que vai recorrer da decisão.
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