Na tarde dessa quarta-feira (12), cerca de 800 pessoas particparam de uma missa de celebração em memória das vítimas do ataque que aconteceu na Catedral Metropolitana de Campinas nesta terça-feira (11). Euler Fernando Grandolpho, 49, fez 20 disparos no interior do templo.
Catedral Metropolitana de Campinas recebeu cerca de 800 pessoas para missa em memória das vítimas. / Foto: Raquel Valli (10/02/2016)
Durante a celebração solene, o monsenhor Rafael Capelato proferiu algumas palavras aos familiares dos mortos e feridos. “Dirijo uma palavra aos familiares das vítimas e dos feridos. Estamos todos sofrendo com vocês nesta hora. Temos nos apoiado nas orações e solidariedade. Sei que vocês choram. Estamos chorando também nós. Mas o Senhor Jesus é nossa força. E, com ele, venceremos a dor, o mau e a morte”, disse.
A catedral permaneceu fechada na manhã de hoje. Em frente ao portão principal, foram colocadas flores em homenagem aos mortos. No centro de Campinas, no entanto, o comércio funciona normalmente, sem sinais da tragédia do dia anterior.
Como foi o ataque
Euler Fernando Grandolpho, 49, efetuou cerca de 20 disparos no interior da Catedral Metropolitana de Campinas, na tarde de terça-feira (11). Quatro pessoas morreram no local, e uma morreu no hospital nesta quarta-feira (12). Os demais feridos receberam alta médica.
O atirador cometeu suicídio na sequência, após ser baleado na região da costela por um Policial Militar. Segundo o delegado do 1º Distrito Policial de Campinas, Hamilton Caviola Filho, ainda não se sabe a motivação do ataque. “Motivação a gente só vai saber quando identificar, para saber o histórico dele. Eu estou me reportando às imagens. Ele [atirador] parou, pensou e executou o plano que tinha na cabeça […] Ele se matou, mas o policial deve ter alvejado ele porque estava com um tiro na costela, depois desse tiro ele caiu e se matou”, disse o delegado.