Quieta nada é essa tal de Camila de Andrade Pires Marodim, que ficou conhecida nacionalmente como “trafigata de Curitiba”. A danada que em janeiro conseguiu escapar de um atentado ao voltar do supermercado, tava muito esticada. A doidinha violou 15 vezes o monitoramento eletrônico e isso foi demais, assim, na última quinta-feira (10/2) ela voltou pra cadeia. A Trafigata estava em regime domiciliar desde o final de 2021 e, após seguidas violações das regras de monitoramento eletrônico, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a prisão preventiva.
Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná – (crédito: Reprodução)
O MP acusa Camila Marodim de violar a tornozeleira eletrônica, deixando o aparelho, por nove vezes, sem bateria, e também ultrapassou, seis vezes, os limites do perímetro monitorado. De acordo com a defesa da trafigata, essas violações foram uma ” busca frenética” da acusada para se manter viva, levando em consideração o atentado que a mesma sofreu em janeiro deste ano, quando, chegando em casa, atiraram diversas vezes contra ela, que conseguiu fugir sem ferimentos.
Trafigata conseguiu escapar de atentado contra ela, em janeiro de 2022
Trafigata conseguiu escapar de atentado contra ela, em janeiro de 2022 / foto: Reprodução
O juiz Sérgio Bernardinetti acatou o pedido do Ministério Público e afirmou que, para além de proteger a sociedade da decisão do Tribunal de Justiça de conceder a domiciliar, que foi desobedecida, a prisão preventiva também “servirá para proteger a própria investigada, que estará em segurança no estabelecimento prisional apropriado, sem riscos para sua vida ou integridade física, o que, em liberdade, comprovadamente não ocorre”.
Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná. Ela é acusada de chefiar uma organização criminosa, composta por mais de 30 pessoas, incluindo um adolescente, de tráfico de drogas, que lavou dinheiro ao mascarar o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões.
Trafigata / foto: Reprodução