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3 anos atrásno
Uma das cidades mais encantadoras do médio solimões, a cidade de Tefé, distante 523 km e Manaus, foi duramente punida no aspecto turístico e devido sua falta de compromisso da gestão atual saiu do Mapa do Turismo Brasileiro após o não cumprimento de alguns critérios estabelecidos pelo Ministério do Turismo.
A cidade que se posicionava como O Coração da Amazônia está agora fora. O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que define a área – recorte territorial – a ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério do Turismo no âmbito do desenvolvimento das políticas públicas.
Para fazer parte do Mapa, as regiões turísticas devem trabalhar bastante, por isso Tefé fazia parte e agora não faz mais. Para se ter ideia, para entrar no Mapa do Turismo Brasileiro, deve-se ter, dentre outros aspectos, uma instância de governança regional (conselho, fórum, comitê, associação) responsável por sua gestão e a comprovação de que foram oficialmente apresentadas ao Conselho ou Fórum Estadual de Turismo. Os municípios, por sua vez, deveriam apresentar a sua adesão à região turística, além de comprovar a existência de órgão ou entidade responsável pela pasta de turismo na prefeitura municipal, existência de dotação orçamentária para o turismo, existência de Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) ativo, presença de prestadores de serviço registrados no CADASTUR, dentre outros.
A última versão do Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2022 era composta por 2.694 municípios e 333 regiões turísticas. Além da cidade de Tefé, outra cidade que saíu do Mapa Nacional do Turismo foi a “Veneza Brasileira”, Anamã.
O mapa turístico representa informações de componentes associativos, ou seja, as informações turísticas do município que se subdividem em atrativos turísticos naturais, atrativos históricos, manifestações populares, equipamentos e serviços de infraestrutura de apoio.
Por outro lado, o Amazonas inseriu quatro novos municípios no Mapa do Turismo Brasileiro. As cidades que se credenciaram foram : Nhamundá, Atalaia do Norte, São Gabriel da Cachoeira e Coari, o total de cidades no Mapa agora chega a 26.
O Mapa tem por objetivo orientar a atuação do Sistema Nacional do Turismo no desenvolvimento, regionalizado e descentralizado, das políticas públicas nos territórios nele identificados. A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) é responsável por homologar as informações dos municípios inseridos no Sistema de Informações do Mapa do Turismo Brasileiro (Sismapa).
Os municípios são distribuídos em sete regiões turísticas: Polo Médio Solimões, Polo Alto Rio Negro, Polo Uatumã, Polo Sateré, Polo Madeira, Polo Alto Solimões, Polo Amazônico.
O presidente da Amazonastur, Sérgio Litaiff Filho, destaca que a inserção dos municípios no Mapa é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas que potencializem o turismo e, consequentemente, a economia do Amazonas.
“Uma vez o município no Mapa do Turismo Brasileiro, ele fica dentro de um radar do Governo Federal para investimentos, participações em emendas parlamentares e, também, capacitações e acesso às linhas de créditos específicas para os municípios”, disse Litaiff.
Amazonas no Mapa – Os municípios que fazem parte do mapa são:
Polo Médio Solimões – Anori, Coari, Uarini;
Polo Alto Rio Negro – Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e São Gabriel da Cachoeira;
Polo Uatumã – São Sebastião do Uatumã e Itacoatiara;
Polo Sateré – Nhamundá, Boa Vista do Ramos, Maués e Parintins;
Polo Madeira – Borba, Novo Aripuanã e Humaitá;
Polo Alto Solimões – Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Tabatinga;
Polo Amazônico – Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Manaquiri, Careiro, Iranduba e Manacapuru.
As cidades de Tefé e Anamã saíram do Mapa em razão do não cumprimento de alguns critérios estabelecidos pelo Ministério, o que poderá ser regularizado posteriormente. Com a nova reformulação do Mapa, as cidades podem ser inseridas no Sismapa a qualquer tempo, ao invés de a cada dois anos como ocorria anteriormente, desde que sejam atendidos os critérios, orientações, compromissos e procedimentos estabelecidos pela portaria ministerial nº 41 e pela portaria estadual nº 178.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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