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Nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro disse na Assembleia das Nações Unidas (ONU), que o Brasil é “vítima” de uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. O discurso foi apresentado por meio de um vídeo gravado. Por causa da pandemia de Covid-19, a reunião da ONU neste ano, baseada na sede da entidade em Nova York, foi virtual.
O presidente também disse que:
Para ele, a riqueza da Amazônia motiva as críticas que o país sofre na área ambiental. O presidente afirmou que entidades brasileiras e “impatrióticas” se unem a instituições internacionais para prejudicar o país.
A gestão ambiental do governo brasileiro é um dos principais motivos de críticas que o país recebe da comunidade internacional. Desde o ano passado, entidades, países e personalidades contestam as políticas do Brasil para o meio ambiente. Países europeus apontam os desmatamentos no país como entrave para confirmação do acordo comercial Mercosul-União Europeia.
O discurso de Bolsonaro foi proferido em um contexto de intensas queimadas que assolaram o Pantanal nas últimas semanas. O bioma teve em setembro o recorde histórico de focos de incêndio para o mês. Na Amazônia, principal alvo de preocupação da comunidade internacional, os alertas de desmatamento subiram 34% de agosto de 2019 a julho de 2020, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No discurso, Bolsonaro disse que a floresta amazônica é úmida. Por isso, segundo ele, o fogo não se alastra pelo interior da mata. De acordo com o presidente, os incêndios ocorrem apenas nas bordas da Amazônia e são realizados pelo “índio” e pelo “caboclo”.
Sobre o Pantanal, Bolsonaro afirmou que as causas das queimadas são as altas temperaturas da região e a concentração de matéria orgânica no solo.
“O nosso Pantanal, com área maior que muitos países europeus, assim como a Califórnia, sofre dos mesmos problemas. As grandes queimadas são consequências inevitáveis da alta temperatura local, somada ao acúmulo de massa orgânica em decomposição”, argumentou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que mantém uma postura de “tolerância zero com o crime ambiental”.
Ele repetiu, como têm feito integrantes do governo, que o fato de o Brasil ser uma potência no agronegócio motiva informações distorcidas sobre o meio ambiente no país.
“O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente”, argumentou.
Confira o vídeo:
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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