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Manaus, AM, quinta, 21 de novembro de 2024

Política

Bolsonaro culpa indigenista Bruno e jornalista Dom Phillips pelo próprio desaparecimento em entrevista

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) culpou pelo próprio desaparecimento o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, que sumiram na região do Vale do Javari, na Amazonas, desde a tarde de domingo (5).

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Imagem: Divulgação

As declarações de Bolsonaro foram dadas durante uma entrevista ao SBT, na última terça (7/6) Bolsonaro disse considerar uma “aventura não recomendável” a viagem do jornalista inglês do The Guardian e do servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Realmente… Duas pessoas apenas, em um barco, em uma região daquela, né, completamente selvagem, é uma aventura que não é recomendável que se faça. Tudo pode acontecer. Pode ser um acidente, pode ser que eles tenham sido executados”, afirmou o presidente.

A declaração de Bolsonaro chocou muita gente pela falta de empatia do presidente quando falou sobre o desaparecimento do indigenista brasileiro e do jornalista britânico experientes em incursões na região amazônica.

Porém, pior que a entrevista de Bolsonaro foi a nota do Exército Brasileiro após 30 horas desde a notificação do desaparecimento da dupla às autoridades.

A nota à imprensa assinada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) do Exército Brasileiro causou revolta e indignação nas redes sociais.

Sem nomear Dom ou Bruno —referidos apenas como “um jornalista inglês” e “um indigenista” —a nota afirma que o CMA “está em condições de cumprir missão humanitária de busca e salvamento, como tem feito ao longo de sua história”. “Contudo”, continua, “as ações serão iniciadas mediante acionamento por parte do Escalão Superior”.

A nota termina agradecendo a “confiança depositada nas Forças Armadas”. E usuários questionam onde está o senso de urgência da instituição.

O ministro da defesa disse que assim que ficou sabendo do desaparecimento da dupla pediu no grupo do Whatsapp dele que as buscas se iniciasse.

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A nota do Exército brasileiro chamou atenção de estrangeiros, que entenderam que a instituição admitia, então, que não havia entrado nas buscas. “Vergonha” e “chocante” são alguns dos termos usados para classificar a resposta.

Só na manhã da terça-feira (7), a Marinha informou que está atuando nas buscas empregando o uso de um helicóptero do 1º Esquadrão de Emprego Geral do Noroeste, duas embarcações e um jet ski.

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