Polícia
Champanhe com Pitiú : Evento Festival da Amazônia na França está sendo denunciado por dar calote em fornecedores
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1 ano atrásno
Nos dias 23 a 31 de outubro, a cidade luz se tornará palco de um evento extraordinário, o Festival Amazônia na França 2023. O evento promete ser uma jornada de descoberta, explorando a rica cultura da Amazônia. Além de sua deliciosa gastronomia, o festival oferecerá exposições de artesanato, fotografia e pinturas, revelando a autenticidade e a beleza da região amazônica. Uma oportunidade única para mergulhar nas cores, sabores e artes da Amazônia em pleno coração de Paris.
O que ninguém esperava, entretanto, é que no meio dessas taças de Champagne, fossem brotar um pitiú terrível. Desde a noite da última quarta-feira (13) começaram a pipocar denúncias de fornecedores que estão desde o início do ano sem receber nenhum centavo da organização do evento, que está a cargo do Instituto Realidade Brasil – IRB, entidade idealizada pela jornalista Maristela Valadares, com foco em gastronomia brasileira, e responsável por levar a gastronomia do Amazonas à Europa através do Festival da Amazônia na França.
Nas denúncias, o digital influencer Luiz Henrique, @obarbudinhoo, contratado para ser o responsável pela gestão das mídias sociais do evento, iniciou uma série de denúncias contra a Maristela e logo, acabou ganhando mais adeptos, inclusive, até denúncias feitas por pessoas de outros países que também disseram ter sido lesadas pelo IRB.
O motivo da denúncia teria sido o não pagamento e as constantes quebras de acordo feita, que segundo ele, desde janeiro não recebeu nada até o presente momento, foi quando ele entendeu tratar-ser de um golpe e resolveu expor tudo nas redes sociais do próprio Festival, que ainda nem começou, mas já virou caso de polícia.
Apesar do Festival Amazonia na França não ter oficialmente iniciado, já houveram vários eventos menores no calendário para a divulgação deste evento maior, e portanto, há circulação de dinheiro, o que não está acontecendo é o pagamento dos terceirizados e prestadores de serviço, segundo o Luiz Henrique.
“À toda a galera que está patrocinando, aos trabalhadores que estão envolvidos neste Festival Amazônia na França, prestem muita atenção no que eu vou dizer agora.(…) vocês estão lidando com uma estelionatária”, pontuou o influenciador, que em seguida pediu que quem estivesse na mesma situação, entrasse em contato com ele.
“…Quem está envolvido me procura também, não vou expor ninguém, mas não vamos cair nesse golpe, pra uma pessoa estar enchendo o bolso de grana, e fazendo com que a gente perca sono, tendo vários problemas e se endividando inclusive, e não vai receber”, alertou Luiz Henrique.
E ele seguiu então fazendo vídeos, apostando que não era o único nessa situação, e não demorou muito para que outras pessoas se manifestassem dando seus testemunhos que também estavam na situação de não receber nada do Instituto Realidade Brasil e nem da sua CEO.
Além do Barbudinho, também foram compartilhados no Instagram do Festival Amazônia na França – 2023 as telas de conversas mostrando várias vítimas, um inclusive, identificado como “zump”, disse ter levado um rombo de mais de cem mil reais por conta dela.
De acordo com Luiz Henrique, eles estão sem receber desde janeiro de 2023 e para dar mais segurança e manter o golpe na ativa, fazendo com que as pessoas trabalhem de graça, a responsável mencionou até o nome da primeira dama Janja Lula da Silva, conforme print abaixo datado de 3 de setembro e também exposto no perfil do Festival.
Na sequência, o influenciador conta em vídeo que sem muito esforço, já havia conseguido reunir várias pessoas que estariam caindo no mesmo golpe, o que acabou o surpreendendo e ainda na noite de ontem (13), ele foi à delegacia de Porto Alegre registrar um Boletim de Ocorrência em desfavor da Maristela Valadares.
Ele expôs ainda que no dia 21 de julho, por volta de 22:30h, teve seu carro recolhido por estar com o IPVA atrasado, e isso se devia também por não ter o dinheiro combinado, visto que sua atenção estava exclusiva neste serviço e já tinha muito dinheiro pra receber, que caso ela tivesse cumprido, ele conseguiria ter pago o IPVA e ter tido essa dor de cabeça à menos.
Na conversa, ele disse que faltava apenas R$ 800 para poder quitar o IPVA. Ela simplesmente o deixou a ver navios com seu prejuízo.
Nos dias seguintes, para que ele conseguisse recuperar o veículo dele do pátio do DETRAN, faltava ainda um pouco a mais, afinal, além do IPVA, a pessoa recebe multa, paga o aluguel do pátio, paga o guincho e várias outras coisas. Tudo ele expôs para mostrar que há muitos meses tenta resolver a situação e até agora nada.
Em uma outra conversa exposta entre Luiz Henrique e a Maristela Valadares, ele pede um posicionamento dela que com isso ele conseguiria controlar a ansiedade dele, visto que já estava há 7 meses sem receber um real, e era sempre pra depois e depois.
E ela, sem nunca o ignorar, diz que está trabalhando como louca e cita um outro evento de gastronomia, que era o Encontro Latino Americano de Gastronomia.
Ele então explica que a estava cobrando porque era a única forma de renda dele atualmente, além disso, os amigos que poderiam emprestar, o emprestaram e ele não havia mais como conseguir. Além, claro, do prejuízo de ficar sem o carro.
No dia 14 de agosto houve uma luz. Ela disse que o contrato havia sido feito e mais tardar quarta ou quinta-feira, ela receberia e então o pagaria. Mas, nunca foi feito nenhum pagamento, conforme Luiz.
E o influenciador seguiu expondo todos madrugada a dentro, e encontrou até mesmo uma moça da Colômbia que também havia sido enganada e que ameaçou levar o caso à INTERPOL, polícia internacional.
Na manhã desta quinta-feira (14), ela respondeu ao influenciador pelo Whatsapp informando-o que eles têm um contrato entre si, que ela irá pagá-lo e que ele está cometendo um crime cibernético.
“Bom dia. Nós temos um contrato. Em nenhum momento falei que não iria te pagar. Você irá receber sim. Movido pelo ímpeto você está cometendo um crime cibernético. Se apropriando de ações e do Instagram do evento. Fazendo ameaças a mim. Conforme falei estou à disposição para um diálogo. E o meu advogado está à sua disposição para alinhamentos de pagamento. Mas saiba que você está cometendo um crime.”
Não satisfeito, ele rebateu após dizer que se sentiu coagido e ameaçado com advogado.
“Crime foi você que cometeu com todos nós. Um estelionato. Você é a errada aqui. Me apropriei do trabalho que eu fiz. Você descumpriu vários prazos que me deu e me ludibriou todo esse tempo. Já dei meu prazo e não estou fazendo nenhuma ameaça. Não tenho medo nenhum de você, do seu advogado e seja quem for. Vou expor pra todos o quão ingrata, negligente e estelionatária que você é. Já tenho material e gente disposta a isso. Eu não sou de briga, mas se não pagar o que me deve, não to fazendo ameaça nenhuma. Só aguardar pra ver o caos que vai ser. Todos, absolutamente todos vão saber quem você é.” sentenciou o influencer.
E seguiu expondo as mensangens que recebia com testemunhas.
“Ela está me devendo há 2 anos. Essa mulher é fo a pior coisa que apareceu na minha vida. Me tomou tempo, trabalho, desgaste e meu pagamento foi ter sido processado por funcionários e dívidas no banco.” comentou um.
“Ela me deu prejuízo de mais de R$ 200 mil reais!”, testemunhou outro
As denúncias de não pagamento aos prestadores de serviço do Festival Amazônia na França suscitam sérias preocupações. A transparência financeira e o cumprimento das obrigações contratuais são fundamentais para a integridade de qualquer evento. Essas acusações levantam questões sobre a gestão financeira da organização do festival e a sua responsabilidade para com os trabalhadores envolvidos. É essencial que as autoridades investiguem essas alegações de maneira completa e imparcial, garantindo que todos os direitos e interesses das partes envolvidas sejam respeitados. Manter a confiança do público e dos colaboradores é essencial para o sucesso e a credibilidade de futuras edições do festival.
Nota de Esclarecimento do Instituto Realidade Brasil – IRB
No ano de 2022, o Instituto Realidade Brasil era presidido pelo Leonardo Zumpichiatti de Campani Rodrigues, atual diretor de administração da Previc, que realizou o Encontro Latino-Americano de Gastronomia, evento patrocinado pela Embratur. Portanto, os recursos recebidos através de patrocínios eram direcionados para a conta pessoal do antigo presidente e sua empresa, a Solcine Produções Audiovisuais.
No entanto, foram contratados fornecedores para a divulgação do evento, para cuidar das mídias e redes sociais. No entanto, eu Maristela Valadares, atuava como vice-presidente do IRB e colaboradora na gestão do evento, assumi publicamente aos colaboradores que não haviam recebido, o que seria pago com recursos próprios os honorários.
Reforço que os pagamentos devidos estão sendo providenciados e serão acertados assim que a nova empresa por mim criada, a Amazonie, uma produtora e por legislação não pode receber recursos públicos. Ou seja, esses valores sairão do meu próprio pró-labore. Todas essas denúncias estão sendo analisadas por advogados e denunciados, o que imputa crime cibernético, uma vez que minhas contas de redes sociais foram invadidas, gerando transtornos como calúnia e difamação.
Já sobre a criação de empresa, o que posso dizer é que se trata de uma empresa criada para promover eventos no exterior dentro da legislação aplicável através de apoio e patrocínio de entidades lícitas, que buscam uma maneira de divulgar a cultura, o turismo e a gastronomia nacionais dentro de recursos que vêm pela lei. Não somente entidades públicas se interessam por esse tipo de evento, mas empresas privadas que veem nisso a oportunidade de atrelar a sua marca a eventos sérios e que agreguem valor.
Nota Extra sobre o “Pitiú”
“Pitiú” é um termo coloquial usado em algumas regiões do Brasil, incluindo aqui no Amazonas, para descrever um odor desagradável, geralmente associado ao fedor do peixe. É uma palavra informal que se refere a odores desagradáveis e é frequentemente utilizada de forma jocosa ou leve. O termo pode ser aplicado a diversas situações, desde o cheiro corporal não tratado até ambientes mal ventilados. Embora seja uma palavra informal e não seja amplamente usada em todo o país, é compreendida em toda a Amazônia como uma descrição de odores ruins.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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