Nesta segunda-feira (7) em um ato de extrema omissão a Câmara Municipal de Manaus decidiu por maioria dos votos anular o requerimento do vereador Chico Preto que seria enviado à Casa Militar para cobrar respostas sobre o uso de carro público em cena de crime ocorrido na semana passada. O documento questiona a participação do servidor Elizeu da Paz de Souza entrando no condomínio Passaredo, na Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, em um veículo de domínio da Prefeitura de Manaus.
O uso ilegal de segurança da Casa Militar e carro da prefeitura pode configurar crime de responsabilidade o que pode gerar inclusive pedido de cassação do mandato do Prefeito Artur Neto.
Chico lamentou da tribuna “Pesa sobre os meus ombros e sobre o ombro de cada vereador essa responsabilidade. Quem deu ordem para que um carro, com servidores da Casa Militar, estivessem envolvidos nesse episódio? Quem são aqueles que tinham ciência da ordem dada e não agiram para impedir o uso indevido da estrutura da Prefeitura Municipal de Manaus?”.
Além de pedir explicações, Chico pediu também o itinerário da viatura Toyota Corolla de placas PHY-8178, utilizada pelos servidores na noite em que o engenheiro Flávio Rodrigues foi visto com vida pela última vez, no condomínio Passaredo, no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus.
Apenas os vereadores Chico Preto e William Abreu votaram a favor do requerimento que pedia explicações sobre uso de carro da Prefeitura em cena de crime. Ausentes da votação estavam o vereador Marcelo Serafim e o vereador Ronaldo Tabosa.
Veradores Chico Preto e William Abreu (PMN)
Todos os demais vereadores votaram contra.