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Manaus, AM, domingo, 22 de dezembro de 2024

Internacional

Clínicas utilizam estupro como corretivo em lésbicas

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Clínicas de reabilitação de dependentes químicos e alcoolismo de países da América do Sul, como Peru e Equador, recebem comprovadamente pacientes gays, lésbicas e trans para tratamento de reversão sexual ou cura gay. A maioria dessas unidades, entítuladas terapêuticas, são ligadas à igrejas.

No Brasil, o Ministério Público Federal investiga indícios de processo similar em pelo menos seis centros.

Em 2011, autoridades fecharam 30 clínicas que tratavam ilegalmente de gays, lésbicas e trans. Os relatos eram chocantes e tiveram repercussão internacional. Torturas e abusos de toda ordem. Uma das práticas denunciadas era o estupro corretivo em mulheres lésbicas. Os relatos chegaram a então ministra da saúde do Equador, Carina Vance. Funcionários desses centros cristãos violentavam internas para que pudessem sentir o “verdadeiro e genuíno prazer sexual de uma prática abençoada por Deus”.

A fotógrafa equatoriana Paola Paredes, lésbica assumida, sentiu na pele esse risco e resolveu investigar o que acontecia nessas unidades, algumas chamadas “clínicas de Cristo”. O resultado é o ensaio fotográfico “Até Que Você Mude”, uma alusão à capacidade de resistência e, posterior, libertação da interna.

Clínicas utilizam estupro como corretivo em lésbicas- Imagem: Reprodução Youtube

Clínicas utilizam estupro como corretivo em lésbicas- Imagem: Reprodução Youtube

Paola Paredes constatou todas as denúncias, como o estupro corretivo, quatro anos depois desse escândalo e encenou as situações descritas pelas mulheres lésbicas internadas por pais religiosos. Um dos momentos mais revoltantes que Paloma passou foi ter presenciado mulheres sendo obrigadas a se maquiar, usar roupas femininas e desfilar de salto alto em atos de humilhação e escárnio. Os áudios foram captados por um gravador colocado no sutiã.

Como não podia entrar com câmera nas clínicas, Paloma reproduziu as cenas em fotos nas quais ela protagoniza as situações repugnantes, colocando-se no lugar das mulheres violadas. Há relatos de tortura física, lavagem cerebral por meio de orações e toda ordem de maus-tratos.

Confira o vídeo que reproduz o que acontece nas clínicas que prometem a cura gay:

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