Uma articulação do Governo do Amazonas com o Governo Federal vai resultar na distribuição de quase 5,5 mil cestas básicas para comunidades em situação de vulnerabilidade no estado. As entregas da primeira etapa do programa começam no mês de abril e contemplam inicialmente famílias indígenas e quilombolas de Manaus.
Comunidades indígenas e quilombolas devem ser contempladas com 5,5 mil cestas básicas em Manaus – Imagem: Divulgação
As tratativas sobre a iniciativa que integra a estratégia do programa nacional de segurança alimentar e nutricional estão sendo conduzidas pela secretária estadual de Assistência Social, Alessandra Campêlo, e pela superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Amazonas, Luiza Moura.
“A gente está trabalhando para atender a quem mais precisa, e a distribuição de cestas básicas começa por Manaus. A gente também está trabalhando em conjunto com a Conab para conseguir mais cestas básicas, além das que o Estado já tem distribuído”, enfatizou Alessandra Campêlo.
Cronograma – A superintendente da Conab informou que a primeira etapa do programa acontece no mês de abril. Está prevista, inicialmente, a distribuição de 580 cestas básicas para quilombolas de Manaus e municípios da Região Metropolitana. Em relação às famílias indígenas, a previsão é que 4.900 cestas básicas sejam distribuídas somente na capital do estado.
De acordo com Luiza Moura, além de indígenas e quilombolas, o programa nacional contempla também extrativistas e pescadores. No total, o programa prevê o envio de mais de 300 mil cestas básicas para o Amazonas. É uma colaboração direta do Governo Federal na política de enfrentamento aos efeitos sociais e econômicos da pandemia na população em vulnerabilidade.
“O governador Wilson Lima já lançou o Auxílio Estadual, que equivale a duas cestas básicas de R$ 100 por mês, e tem atuado para ampliar a nossa rede de atendimento. Os governos estadual e federal, por meio da Seas e da Conab, agora trabalham unidos para aumentar essa entrega que já está sendo feita para a população em geral”, concluiu Alessandra.