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7 anos atrásno
Este rumoroso e histórico caso, ocorreu no início dos anos 90, mais especificamente em 28 de dezembro de 1991 no bairro de São Francisco, na zona sul da capital Manaus e durou até o dia 01 de janeiro de 1992, quando teve desfecho dessa história macabra.
Tratava-se de um jovem muito conhecido na região, o Jair de Figueiredo Guimarães, o Jairzinho. Um menino muito querido por todos e que sua alegria contagiava seus vizinhos do bairro de São Francisco. Certo dia, Jairzinho desapareceu misteriosamente e todos ficaram apreensivos. O pai do Jairzinho, que era um costumeiro beberrão, ficou muito nervoso com o sumiço do filho e agia com medo de falar aonde estava o seu filho. Sua atitude logo despertou suspeita em todos. Conforme foram percebendo que o menino não voltava pra casa, todos começaram a procurá-lo por dias e dias, até que o encontraram de uma forma inimaginável.
Certo dia, um grupo de garotos estava jogando bola nas proximidades da Paróquia, e um deles conseguiu jogar a bola para dentro do terreno da igreja. Todos ficaram apreensivos, pois o muro era alto e o único jeito de entrar lá era acessando a casa do pároco, então, um deles decidiu pular o muro para ir buscar a bola. Neste momento, ele se deparou com os restos mortais do Jairzinho.
Jairzinho havia sido estrangulado com um torniquete e o assassino ainda jogou ácido sobre o corpo dele para evitar que o cheiro forte fosse sentido por quem frequentava a igreja. Para a surpresa de todos, inclusive do pai do Jairzinho, o menino acabara de ser encontrado no quintal da igreja de São Francisco, há poucos metros da janela do quarto do frei Silvestre, o pároco à época.
Foi um espanto para todos do bairro nesse dia! Uma comoção generalizada tomou conta da multidão que se esforçava para encontrá-lo vivo. Muita gente até chorava por conta do Jairzinho. Não demorou muito para que se começassem a especular quem havia matado-o, inclusive, no início, suspeitou-se até que pudesse ter sido ritual de magia negra! Uns diziam que o pai do menino o matou como sacrifício para poder se dar bem com um bar que ele tinha para ser rico, e até hoje há quem sustente esta história.
À época, um dos jornais da cidade chegou a reproduzir, na capa e por toda a sua extensão, o cadáver do menino após o efeito do ácido e a ressecação do sol.
Apesar de toda a investigação, a história sobre a morte do Jairzinho nunca ficou muito bem esclarecida. À época foram acusadas várias pessoas como suspeitas tais como: o pai do Jairzinho (Jair de Figueiredo Guimarães), o pároco (o frei Silvestre), o sr. Aristeu (um comerciante da área) e até um lanterneiro, conhecido por Afrânio Cardoso de Moraes, de 19 anos, que fazia serviços braçais perto da comunidade como limpar terreno, varrer tabernas, jardinagem, etc.
Afrânio foi preso em uma blitz de rua após ter comentado com um colega de cela que tinha sido o autor do golpe que matou Jairzinho. Levado à Delegacia, confessou que cometeu o crime a mando de Frei Silvestre, da paróquia daquele bairro.
O frei Silvestre foi ouvido pela Polícia, sendo constatado que nada havia contra ele. Porém, foi apresentado à polícia uma carta na qual o pai da criança pedia uma grande soma de dinheiro para sequestrar o próprio filho. Desconfiado, o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros solicitou um exame grafológico, no qual foi confirmado que aquela carta fora escrita pelo pai de Jairzinho.
Jair Guimarães, negando a todo momento o crime, teve decretada a prisão preventiva, sendo levado para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.
Anos depois, durante um programa de rádio chamado ‘Os Patrulheiros da Cidade’, na extinta Rádio Ajuricaba, apontava que um rapaz havia morto o Jairzinho porque seu pai o devia dinheiro.
Esse assassino confesso, disse ainda que tirou a vida do menino para provar ao pai do menino que com dívida não se brinca, e disse mais, disse que jogou o corpo atrás da igreja pra incriminar o padre.
Em 1995, o Promotor João Bosco Valente, reviu o caso, pediu o arquivamento do processo pela confusão e falta de provas.
Hoje em dia
Alguns contam que ainda é possível ver o espírito e sentir a presença do Jairzinho no quintal da paróquia, outros, afirmam ter medo, até hoje, de andar no quintal da paróquia por muita gente dizer que ouvia vozes e barulho do balanço da escola, que fica por trás da igreja, como se fosse o Jairzinho a se divertir, essa parte sobrenatural, que alimenta e atrai, pode indicar o fato de que o mesmo nunca desencarnou.
O pai do Jairzinho, o sr. Jair de Figueiredo Guimarães hoje é técnico em eletrônica e continua a morar próximo à igreja de São Francisco de Assis, na rua Valério Botelho de Andrade, no mesmo local, que há 26 anos viu moradores protestarem em frente a sua residência, fixando faixas e cartazes pedindo justiça…
Alguns pontos ainda precisam ser mais detalhados nessa publicação e iremos nos esforçar para buscarmos essa informação : 4) O que ocorreu com o pai do Jairzinho depois desse episódio; 5) Alguma foto da época;
Se você souber responder qualquer um desses questionamentos, ou tiver mais informações, deixe nos comentários.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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