No segundo trimestre de 2016, a taxa de desocupação para o Amazonas foi de 13,2%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (17). Em números, isso significa 238 mil pessoas desocupadas.
De acordo com o IBGE, o índice de desocupação (11,3% no Brasil) subiu em todas as grandes regiões no 2º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015.
No Amazonas, a taxa de desocupação ficou 3,8% acima do mesmo período do ano passado e 0,5% acima do primeiro trimestre deste ano, que apresentou percentual de 12,7%.
Se comparado ao trimestre anterior, caracteriza mais 17 mil pessoas sem ocupação no Estado, já que a taxa de variação ficou em 7,6%. Em relação ao mesmo período de 2015, são 79 mil pessoas desocupadas (49,3%).
Para Manaus, a taxa de desocupação ficou em 17,4% após aumento de 0,7 pontos em relação ao trimestre anterior. O aumento foi de 5,4 pontos em relação ao trimestre de 2015. A capital já soma 188.000 pessoas sem emprego.
Na Região Metropolitana de Manaus (RMM), a taxa de desocupação foi de 16,2% no segundo trimestre. Isso representa um aumento de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Com isso, o número de pessoas desocupadas aumentou para 198.000.
Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre de 2016 foram observadas no Amapá (15,8%); Bahia (15,4%) e Pernambuco (14,0%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,0%) e Rondônia (7,8%).
O número de pessoas ocupadas neste trimestre aumentou 2,9%. São mais 44 mil pessoas no mercado de trabalho. Ao todo, 1.565 milhão de pessoas estão ocupadas no estado.
A entrada de pessoas na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas aptas para trabalhar) cresceu 3,5%. Isso representa crescimento de 60 mil pessoas. Em números gerais, o número de pessoas na força de trabalho alcançou 1.803 milhão em todo o estado.
Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por Grandes Regiões e Unidades da Federação
Fonte: ibge.gov.br