De férias nos Estados Unidos, há 2 dias antes de completar o mandato presidencial, o futuro ex-presidente, Jair Bolsonaro aproveitou a morte do papa emérito Bento 16 para criticar a esquerda católica e dizer que o Bento era crítico do marxismo.
Bolsonaro transformou aquilo que deveria ser apenas uma mensagem de pesar, em um pitaco, alegando que Bento era da corrente religiosa contrária da teologia da libertação que confunde os cristãos, com “conceitos equivocados do marxismo”.
“Em defesa da verdade do Evangelho, [Bento 16] criticou sem medo os erros da chamada “teologia da libertação”, que pretende confundir o Cristianismo com conceitos equivocados do marxismo”, publicou o presidente em suas últimas horas no cargo.
Em relação ao papa aposentado, Bolsonaro afirmou ter sido o pontífice, um servidor dedicado da “Verdade”.
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A teologia da libertação, citada pelo presidente derrotado, surgiu na América Latina nos anos 1960 e defende um maior engajamento social, englobando principalmente a população oprimida, a partir da leitura dos textos religiosos e dos ensinamentos de Jesus.
Ainda antes de assumir o cargo máximo da Igreja Católica, Bento 16 fez advertências à corrente religiosa por considerá-la próxima ao marxismo.