A Polícia Civil do Amazonas informou, nesta segunda-feira (6), que a defesa de Caio Claudino de Souza, suspeito de matar a servidora do TRT, Silvanilde Veiga, não solicitou novo interrogatório na unidade da Delegacia Especializada em Homicídios (DEHS).
Além disso, a PC-AM ressaltou que a confissão de Caio é apenas um dos elementos corroborativos que o apontaram como autor do crime. Porém, existem outros, no Inquérito Policial (IP), que reforçam que ele foi responsável pelo assassinato da servidora.
Após a prisão, a defesa de Caio requereu que ele respondesse o processo em liberdade provisória ou que fosse internado para tratamento de dependência química. Ambos os pedidos foram negados pelo juiz de Direito Plantonista das Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Caio Cesar Catunda de Souza.
De acordo com a delegada Marília Campelo, responsável pela zona que conduzia a investigação do caso, Caio Claudino é o único suspeito da morte da servidora do TRT. Não há indícios que a filha ou o genro de Silvanilde tenham envolvimento no crime.
“Não houve comparsa, ele agiu sozinho. A arma do crime foi uma faca pequena que ele andava com ela para segurança própria”, disse a delegada.
O acusado foi preso na última terça-feira (31) e segue no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM 1), localizado no quilômetro 7 da BR-147, onde irá cumprir os 30 dias de prisão temporária.
O crime
Silviane foi morta no dia 21 de maio deste ano, dentro do seu próprio apartamento de luxo, localizado no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus. Sthephanie de Miranda, filha da servidora, foi quem encontrou o corpo.
Caio Claudino de Souza