Fim de tarde com confusão em grande ato Pró-Democracia e tudo causado praticamente por um fedelho de 15 anos do Movimento Brasil Livre – MBL. O menino afirmou ter sido vítima de agressão pelo candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSol) e sua equipe, neste domingo (25/9), na Avenida Paulista. A polícia foi acionada e tentou deter o político, que nega a acusação.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o jovem militante se aproxima de Boulos e questiona: “Você que defende democracia, por que defende ditaduras como Cuba?”. Em seguida, a filmagem é interrompida.
Após as denúncias, a Polícia Militar foi ao local para levar Boulos à delegacia. Imagens registradas pelo Metrópoles mostram a confusão.
Em ato pró-democracia PM tenta prender Guilherme Boulos em São Paulo
Veja o momento em que a polícia aborda Boulos:
https://www.youtube.com/watch?v=XGIN6nEoINg
O advogado Augusto de Arruda Botelho usou as redes sociais para falar sobre o episódio. Ele diz que a polícia tentou prender o candidato em flagrante. Contudo, como não havia nenhuma prova da agressão, ele acabou não sendo detido.
“A gente conseguiu contornar a situação, mas é importante deixar claro como a escalada de violência está aumentando no nosso país”, disse.
Boulos nega acusação
Logo em seguida, Boulos também foi ao Twitter se manifestar. “Usaram um garoto menor de idade para vir com o celular na minha cara, gerando empurra-empurra com pessoas que me acompanhavam”.
Segundo o candidato, a PM foi acionada e policiais tentaram o conduzir para uma delegacia de polícia. “Obviamente, me neguei a acompanhá-los e, diante disso, os policiais provocaram um conflito com nossa militância, usando spray de pimenta”, descreveu.
Em nota, a assessoria do candidato negou a agressão disse que a tentativa de prisão foi ilegal. Ainda reforçou que houve “violência” por parte dos policiais a militantes do partido.
“A tentativa de prisão é completamente ilegal e visa intimidar o candidato. Por lei, a Polícia Militar só pode efetuar prisões em flagrante, o que não aconteceu pelo simples fato de que não houve agressão por parte do candidato”, diz a nota.
O Metrópoles acionou a Secretaria de Segurança Pública e aguarda retorno. A reportagem também busca falar com o adolescente envolvido no caso.