Publicado
1 ano atrásno
Por
Jussara Melo
A cirurgia de transplante de coração, pela qual o apresentador Faustão passou neste domingo (27/8), é feita no Brasil desde 1968, como última alternativa de tratamento para problemas cardíacos. A medicina evoluiu, e permite que o paciente tenha excelente qualidade de vida após o procedimento, afirmam especialistas, mas um obstáculo permanece: a dificuldade de encontrar doadores de órgãos no país.
Logo quando aparece uma oportunidade de fazer o transplante, todas as etapas precisam ser seguidas com rigor. Assim que o coração é retirado do corpo do doador, um cronômetro é disparado: em até 4 horas, ele precisa estar pulsando no corpo do receptor. É esse o tempo máximo durante o qual o órgão consegue manter suas atividades fora do corpo humano.
Atualmente 386 pessoas aguardavam um “novo coração” na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular.
– Os transplantes precisam ser feitos com órgãos de mesmo tipo sanguíneo. Faustão é B, o que significa que é raro.
– O coração tem que ser compatível com o tamanho do receptor.
– Pacientes em situação grave não podem esperar muito tempo e tem “direito de passar na frente” daquele com quadro de saúde melhor. Por isso o Faustão era o 2 da lista.
– A lista da prioridade ao doador e receptor do mesmo Estado. O órgão só sai da unidade federativa de origem da pessoa que está doando se não houver paciente compatível. Imagina você ficar transitando coração, fígado, rim, pelo Brasil afora. O órgão depois que é doado, que é retirado do doador, ele tem um tempo de vida.
– Pacientes, da rede pública de saúde ou privada, integram a mesma e única lista por transplante no país. A lista para o recebimento de órgãos é ordenada pelo próprio sistema do Ministério da Saúde, depois de o potencial receptor ser incluído por médico com autorização vigente concedida pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes).
João Silva, filho do apresentador, usou o Instagram para se manifestar sobre o fato, republicando um story postado inicialmente por seu amigo Enzo Celulari. Na postagem, consta: “1 – Seguimos em oração pela rápida recuperação do nosso querido Fausto após a realização do transplante bem sucedido. 2 – Informem-se antes de julgar”.
A mensagem faz referência a inúmeros comentários em redes sociais insinuando que, devido ao tempo com a qual o transplante de Faustão se deu – o anúncio de sua inclusão na fila por transplante de coração foi feito há sete dias, em 20 de agosto – ele poderia ter supostamente algum tipo de benefício, o que é negado.
João Silva também disponibilizou o link para uma série de tuítes feitos por Pedro Carvalho, médico graduado pela UFMG, falando sobre o funcionamento da doação de órgãos no Brasil.
Entre as informações destacadas na postagem compartilhada pelo filho de Faustão, consta que há critérios para definir quem vai receber um transplante, incluindo a gravidade do estado de cada paciente. “Não façam ilações ou acusações irresponsáveis de ‘furação’ de filas ou interesses escusos”, conclui o médico.
Filho de Faustão fala sobre críticas à rapidez de transplante do pai: ‘informem-se antes de julgar’ – Imagem: Divulgação
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