O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que teve a prisão revogada pela justiça, afirmou que mesmo com a pandemia Jair Bolsonaro (sem partido) é melhor do que a de sua antecessora, Dilma Rousseff (PT). A declaração foi dada no programa Poder em Foco do SBT, deste domingo (23).
“Ambos tiveram o mesmo resultado de PIB. A Dilma teve um PIB igual teve o governo Bolsonaro com a pandemia, ou seja, para ser igual a Dilma, só uma pandemia”, argumentou Cunha.
Cunha, que responde aos processos em liberdade desde o começo deste mês, também apontou acreditar na possibilidade de Bolsonaro chegar ao segundo turno das eleições de 2022, mesmo com a menor marca da popularidade de seu governo.
“Não sei se o Bolsonaro vai recuperar a popularidade, mas mesmo que continue no nível de popularidade que está é o suficiente para ele chegar ao segundo turno das eleições do ano que vem”, completou dizendo que o atual presidente do país tem o grande acerto ao se contra por ao PT.
Outra análise apontada por Cunha é a suscetível derrota de todos os candidatos da chama da 3ª via, segundo o ex-presidente da Câmara é “inviável que tenha 3ª via. Todo mundo que tentou ser 3ª via não se deu bem. Um terço eleitoral é do PT e outro terço do Bolsonaro, e um terço de votos brancos e nulos.”
Ainda sobre as eleições de 2022, Eduardo Cunha informou que não existe a possibilidade do MDB se juntar ao partido dos trabalhadores. Para ele, “uma parte que vai estar com Lula (PT) e outra vai estar com Bolsonaro”.
O ex-deputado que teve o seu mandato cassado após denúncias envolvendo o seu nome na Operação Lava Jato em setembro de 2016, também ressaltou que se Lula for colocar novamente Dilma em seu governo esse é mais um motivo para não voltar no petista que recentemente voltou a ter seus direitos políticos.
Sobre sua vida política, ex-presidente da Câmara dos Deputados confirmou que pretende voltar à Câmara.
“Não pretendo disputar as próximas eleições de 2022, um dia eu vou voltar para Câmara dos Deputados, não nas próximas eleições, mas eu vou voltar”, contou o ex-deputado.
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