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3 anos atrásno
Quem acessou o aplicativo de comida de delivery iFood na noite da última terça-feira (3), encontrou o nome dos restaurantes alterados para mensagens pró-Bolsonaro, contra o ex-presidente Lula, mensagens anti-vacina e ofensas inclusive à ex-vereadora Marielle Franco (1979 -2018), assassinada por milicianos no Rio de Janeiro, além de falas negacionistas contra as vacinas que tanto tem sido repetida por membros do Palácio do Planalto.
Aliás, não faltou mensagens ligando o Gabinete do Ódio ao fato. Claro que o episódio levou o nome da empresa a um dos assuntos mais comentados no Twitter. E no Twitter também tiveram vários memes da situação.
A situação ocorreu após o podcast Flow perder patrocínio da marca iFood por ofensas contra Lula, Marielle e a própria Vacina contra a Covid-19, que tem salvado milhares de vidas no mundo inteiro.
Carluxo invadiu o sistema do ifood e fez o que sabe de melhor 💩 pic.twitter.com/wDhXveVa6i
— Zé Gotinha Comunista 1️⃣3️⃣ (@ze_gotinh4) November 3, 2021
Em nota enviada ao UOL, o iFood explica que 6% dos estabelecimentos cadastrados sofreram a alteração, mas a rede não especifica a origem do problema. No comunicado, a empresa diz ainda que tomou “medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores”. (Leia a nota abaixo)
Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito. IFood, em nota enviada ao UOL
Cerca de uma hora depois, já nas redes sociais, o iFood acrescentou que “o incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida.”
O acesso da prestadora de serviço foi imediatamente interrompido, e os nomes dos restaurantes já estão sendo restabelecidos. É importante destacar que os meios de pagamento dos clientes estão seguros.
O incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida.
O incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida.
— #iFoodNoBBB24 (@iFood) November 3, 2021
Prints com ofensas — direcionadas a políticos de esquerda, como o ex-presidente Lula—, além de falas falsas como “Vacina Mata” foram compartilhados por usuários do aplicativo. Internautas questionaram ainda se hackers bolsonaristas haviam invadido o app e postaram memes com a imagem de Carlos Bolsonaro —o filho “02” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é apontado como figura atuante nos bastidores da comunicação da atual gestão, por meio do chamado “gabinete do ódio”.
Por volta das 22h50, a aba onde se faz a busca dos restaurantes no aplicativo do iFood permanecia fora do ar.
Esse é o segundo problema que afeta a plataforma da rede de entrega de comidas pela internet somente nos últimos dias: no sábado (30), por exemplo, clientes relataram que a plataforma cobrava pela comida, não confirmava o recebimento do pedido pelo estabelecimento, e eles também não conseguiam fazer o cancelamento do produto.
Sobre esse problema, a rede disse ter havido uma instabilidade na plataforma. “Os consumidores e restaurantes que tiveram problemas com o pedido terão o valor ressarcido”, disse a empresa por meio de nota, na ocasião.
Na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados. A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores.
Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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