Polícia
‘Hitler da Bahia’: jovem negro investigado por crimes virtuais choca o país e acende alerta sobre perigos na internet

Publicado
3 semanas atrásem
Por
Jussara Melo
Luíz Alexandre, ex-soldado do Exército, se tornou um dos assuntos mais comentados do Brasil após aparecer no Fantástico do último domingo (6/4). Ele é acusado de integrar grupo que aliciava menores em plataformas como o Discord. Especialistas alertam: é preciso conversar com os filhos e monitorar a rotina digital.
O nome chocante e contraditório viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira (7/4): “Hitler da Bahia”. O apelido foi adotado por Luíz Alexandre de Oliveira Lessa, um jovem negro, brasileiro, ex-soldado do Exército, investigado por uma série de crimes virtuais contra crianças e adolescentes.
A repercussão tomou conta da internet após reportagem exibida pelo Fantástico, que revelou detalhes das investigações e das ações das forças de segurança dentro de comunidades online onde acontecem crimes como estupro virtual, pornografia infantil, indução à automutilação e incitação ao suicídio.
Luíz Alexandre foi preso em novembro de 2024, durante uma operação que também apreendeu outros envolvidos — inclusive menores de idade. Segundo as investigações, ele integrava uma rede criminosa atuante principalmente na plataforma Discord, onde se passava por um personagem que se autodenominava “Hitler da Bahia”. O exército confirmou que ele foi desligado da corporação em janeiro após uma série de punições disciplinares.

Foto – Reprodução
A defesa do jovem nega as acusações e afirma que ele está disposto a colaborar com a Justiça.
🛑 Alerta: o perigo pode estar no quarto ao lado
A reportagem do Fantástico também revelou como policiais e promotores vêm agindo de forma infiltrada para tentar prevenir tragédias. Em um dos casos, os investigadores conseguiram evitar um estupro virtual ao alertar a mãe de uma jovem que estava prestes a ser vítima.
“Ela disse: ‘Não tem nada de errado aqui em casa’, e eu respondi: ‘Tem sim. Vá até o quarto da sua filha, agora’”, relatou a delegada Lisandra Colabuono.
O núcleo de combate aos crimes digitais já salvou ao menos 92 vítimas desde que começou a operar, em novembro do ano passado.
👨👩👧👦 O que os pais podem (e devem) fazer:
📌 1. Converse com seus filhos com frequência
Separe um momento semanal para saber o que eles estão vendo, com quem conversam e que tipo de conteúdo consomem online.
📌 2. Oriente sobre o risco de estranhos na web
Ensine que a internet também exige cuidados com pessoas desconhecidas — como se estivesse andando sozinho na rua.
📌 3. Siga os limites de idade para uso de telas
Crianças menores de 7 anos não devem usar telas, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. De 7 a 13 anos, o uso deve ser sempre acompanhado. Liberação total? Só após os 16 anos — e com critério.
🗣️ Repercussão nas redes
A contradição entre a identidade racial de Luíz Alexandre e o apelido que remete ao líder nazista gerou uma onda de memes e indignação nas redes sociais. Mas especialistas alertam que, por trás do apelido polêmico, está uma realidade perigosa: comunidades que romantizam a violência, manipulam jovens e atuam de forma estruturada para cooptar vítimas em ambientes digitais.
⚠️ Fique atento: seu filho pode ser o próximo alvo
A criminalidade digital não é mais ficção — ela é real, cruel e, muitas vezes, invisível aos olhos dos pais. Manter o diálogo, limitar o uso de telas e acompanhar de perto a vida online das crianças e adolescentes são atitudes fundamentais para prevenir abusos e salvar vidas.
Mulher...mãe....apaixonada....webwriter e sócia proprietária do Portal No Amazonas é Assim...E minha história continua ❤

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